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Cuidados com cavalo
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Cuidados diversos com seus cavalos

TOSA E COBERTORES GARANTEM O CONFORTO DO CAVALO NO INVERNO
Pelos compridos em animais de trabalho demoram mais a secar e podem resultar em doenças de pele.

Com a chegada do inverno, aumentam os casos de problemas epidérmicos em cavalos, principalmente em animais de lida e de esportes. A mais corriqueira das patologias é a chamada frieira dos boletos, uma pequena inflamação na área imediatamente superior ao casco, que normalmente acomete animais que vão ainda úmidos para as cocheiras ou são banhados freqüentemente no fim da tarde.

?Na parte do boleto, a pelagem é um pouco mais espessa e, se molhada em dias muito frios ou em horários próximos do anoitecer, não seca direito?, explica a veterinária Cláudia Sophia Leschonski, que ministra cursos na Universidade do Cavalo, em Sorocaba (SP).

?Quando colocado na cocheira, o pó da serragem gruda no pelo e pequenas assaduras vão se formando. Em pouco tempo, o ferimento pode evoluir para uma frieira e, dependendo do caso, até para inflamações mais graves?, explica a veterinária. Quando isso ocorre, informa a especialista, há necessidade de medicação e de uso de pomadas especiais. ?Não precisa nem comentar que o cavalo tem de ficar parado até ficar bom, o que pode demorar até 15 dias, dependendo do caso?, avalia.

Para cavalos soltos a pasto, observa Cláudia, embora não haja o pó da serragem para grudar no pelo, o problema também pode correr. ?Áreas encharcadas, em que o animal tenha de pisar na lama com freqüência, também são propícias para o aparecimento do problema e não são raros os casos?, afirma. A solução, segundo ela, é tomar alguns cuidados simples, porém eficientes.

?O primeiro é tentar não expor o animal a esse tipo de situação ou seja: caso seja possível, evitar molhá-lo após as 17 horas, no inverno, ajuda?, comenta. Se isso não for possível, ela afirma que uma tosa bem feita nos boletos pode dar muitos resultados. A veterinária Cláudia recomenda aparar com uma máquina de tosar ?pela facilidade da operação? ou com uma boa tesoura mesmo. Com o pelo mais baixo, explica a veterinária, a secagem ocorre mais rapidamente e a formação das feridas nos animais se torna mais complicada.

PELAGEM ESPESSA
Por melhores que sejam o manejo e a alimentação oferecida para o plantel é inevitável que a pelagem fique mais espessa no inverno. ?Pelo grande em cavalo de trabalho é extremamente desconfortável para o animal?, diz o titular do Centro Hípico Del?Verde, Yuri Mansur Guérios, que mantém 40 cavalos sob sua responsabilidade em Itapecerica da Serra (SP). Segundo ele, a melhor solução é tosquiar totalmente o cavalo e, durante à noite, cobri-lo com capas para protegê-lo do frio. ?Se você guarda o cavalo molhado, a sujeira gruda e causa problemas; se deixa o suor secar no corpo, podem se desenvolver fungos. Logo, não tem muita opção?, afirma.

Como sua hípica está localizada em uma das regiões mais frias de São Paulo, ele diz que seus animais, durante o ciclo total, passarão por três tosas. ?Normalmente, em locais menos frios, uma tosa é o suficiente?, garante. Outra alternativa é a utilização de uma solução à base de álcool e água. ?Não existe uma medida padrão, mas dá para usar entre 30% e 40% de álcool e completar com água?, explica.

SUJEIRA
De acordo com Mansur, deve-se molhar um pano com a solução e passar sobre o corpo do animal para retirar a sujeira. ?Esse é o tipo de manejo que deve ser usado eventualmente?, recomenda. ?Para animais que ficam em cocheiras, o melhor mesmo é tosar e oferecer o máximo de cobertura possível?, acrescenta. Segundo ele, uma máquina de tosquiar cavalos custa, em média, R$500.

PARA EVITAR ASSADURAS É IMPORTANTE RETIRAR O SUOR
Agricultor por profissão e cavaleiro amador por paixão, Carlos Blanc, de Itapecirica da Serra (SP), mora em uma região arborizada e todos os dias sai para cavalgar durante uma hora, com o seu cavalo Cezane, um campolina de 10 anos. Cuidadoso com o animal, que recebe ração balanceada e complemento com feno de alfafa, ele passou por maus bocados por causa de um pequeno descuido pós-treinamento. ?Tomava cuidado para não guardar o cavalo molhado na cocheira, conforme recomendação.?

Nos dias quentes, ele conta que tinha o costume de dar uma ducha no cavalo, para retirar o excesso de suor, prática recomendada. Por causa dos dias frios, ele deixou a ducha de lado, fazendo com que o suor secasse no corpo e, depois, com uma escova, tirava parte do suor seco. ?O problema é que a salinidade provocou assaduras entre as pernas traseiras, chegando quase a ficar em carne viva?, diz.

Durante 20 dias as cavalgadas matutinas tiveram de ser suspensas e Cezane teve de receber cuidados especiais. De acordo com a veterinária Cláudia Leschonski, esse é um problema comum no inverno. ?Caso esteja frio e o cavaleiro não deseje molhar todo o cavalo, pode jogar um pouco de água entre os membros porteriores (traseiros) do animal. Tomando esses cuidados, dificilmente haverá problemas?.

SAÚDE NO INVERNO
Evite molhar o cavalo em dias frios após as 17 horas. A medida mais apropriada para limpar o animal nesses dias é usar uma solução de 30% a 40% de álcool com o restante de água ou seja: 3 a 4 partes de água para 1 de álcool. 
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