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O Perfume: a história de um assassino
(Patrick Süskind)

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 “...as pessoas podiam fechar os olhos diante da grandeza, do assustador, da beleza, e podiam tapar os ouvidos diante da melodia ou de palavras sedutoras. Mas não podiam escapar ao aroma. Pois o aroma é um irmão da respiração. Com esta, ele penetra nas pessoas; elas não podem escapar-lhe caso queiram viver. E bem para dentro delas é que vai o aroma, diretamente ao coração, distinguindo lá categoricamente entre atração e menosprezo, nojo e prazer, amor e ódio. Quem dominasse os odores dominaria o coração das pessoas. (O Autor)”

Narra a trajetória de Jean-Baptiste Grenouille, nascido no local mais mal cheiroso da França, no Cemitério dos Inocentes, em Paris. Fora rejeitado pela mãe, pelas amas-de-leite e pelas instituições religiosas desde o nascimento por não ter o mesmo cheiro que todos os bebês, ainda assim, consegue sobreviver a despeito de tudo e de todos, superando ao longo de sua história doenças mortais, quedas, arranhões, maus tratos...
Existe um elo interessante entre aquelas pessoas que, com ele, tiveram um contato direto: todas morreram, ou por homicídio ou por acidentes, mas verifica-se que as causas foram por suas próprias decisões, ambições e até mesmo falta de sorte.
Com o passar do tempo, Grenouille descobre que possui um dom inestimável: um olfato incrivelmente apurado, uma prodigiosa capacidade de perceber e distinguir os aromas mais diversos. Em sua mente, conseguia classificar os cheiros que mais lhe agradavam sem esquecer de nenhum; conseguia percebê-los a quilômetros de distância. Dotado dessa rara capacidade, qualidade única, decide dela aproveitar-se no campo dos perfumes. Parte para Grasse, cidade dos perfumistas, onde aprendera e aperfeiçoara técnicas desta arte refinada, depois de viver isolado por sete anos em uma caverna, onde nenhum homem havia pisado e deixado seu cheiro.
Sua ambição nunca fora a de enriquecer ou a de adquirir fama, em vez disso, perseguia um sonho louco: dominar o coração dos homens criando um perfume capaz de provocar o mais profundo amor em quem o cheirasse, um amor dedicado unicamente a ele, Grenouille, que só conhecera até então o ódio e o desprezo.
Na realidade, vivia preso em si mesmo, não era capaz de dar nada ao mundo, nem um sorriso, nem sequer o próprio cheiro. Sua existência não consistia em viver, mas sim em roubar dos outros sua existência. Isso o fez alcançar sua meta, mas o único sentimento que conseguira fora o de nojo. Nojo do amor, nojo de agora ser amado. 



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