Os MESTRES SECRETOS DO TEMPO
(Jacques Bergier)
Viajar no tempo! – Ficção ou realidade? Mestres vindos do futuro, como Melquisedec, depositários de conhecimentos científicos visitaram a Terra... Alguns são verdadeiros mitos, lendas, outros com identidade bem definida. Foram eles os "doadores" dos avanços científicos que propiciaram o progresso da humanidade. O que é Tempo? – Tempo existe? – A relatividade levantou numerosos problemas entre estudiosos, em particular quanto à possibilidade de se voltar no tempo. O autor se preocupa em mostrar que entre nós viveram homens com conhecimentos extremamente avançados. Esses depositários da ciência do futuro se tornaram lendas, mas seus ensinamentos permitem demonstrar que eles existem. Através e 10 capítulos, o autor analisa alguns nomes como Melquisedec, O viajante, Fo-Hi o Imperador Imortal, Moisés, Michel Scot, Leonardo da Vinci, Roger Boscovich e Oliver Heaviside. Melquisedec e Fo-Hi não estão sujeitos a datas; são citados em várias épocas diferentes como tendo voltado várias vezes.
Fo-Hi, segundo a tradição veio do céu acompanhado de extraterrestres há 50 mil anos a.C. Os seixos com trigramas gravados são atribuídos a ele. Na consulta ao I-Ching teríamos o fenômeno da sincronicidade dos eixos do fluxo do tempo, funcionando como um painel de sinalização que deve ser interpretado. O aparecimento de Fo-Hi teria determinado os grandes saltos de progresso científico da China; essa grande onda de progresso teria sido interrompida no século XIV na ocasião de seu último aparecimento, numa demonstração de descontentamento com a aplicação do conhecimento doado. Para a cultura chinesa o tempo é mais importante que o espaço.
Melquisedec não é um profeta nem um patriarca; é uma espécie de mago que ninguém sabe de onde vem; estaria a seu cargo reformar o mundo. Há relatos de sua aparição em diversas épocas com narrativas fabulosas da sua aparição no País de Gales em 1917. Como o tempo não é linear e sim cíclico e que se repete de outra forma, torna-se possível a aparição voltando sempre.
Em a Fundação da civilização na Terra (os Maias) fala da data zero do aparecimento do homem na Terra segundo uma inscrição de 3.113 a.C, como sendo o ano de 5.041.738 – o que corresponde muito aproximado ao que a arqueologia determina. Esta data extraída de um antigo texto maia indica que só uma civilização do tempo poderia conseguir essa informação. O Tempo não poderia ser explorado antes do aparecimento do homem na Terra. A destruição dos textos com os conhecimentos maias, por parte dos colonizadores, impede maiores informações sobre as viagens no tempo que eles dominavam.
- Moisés e a viagem no tempo – traz a descrição da primeira experiência vivida por ele e que é citada na Haggada que faz parte do Talmude. Lembra que foram os hebreus os primeiros ocidentais a dar real valor ao tempo, enquanto que os maias, os hindus já estudavam os ciclos de milhões de anos. Na cultura hebraica temos os mitos do profeta Elias, do Judeu errante e de Moisés, o Visitante que reaparece e é descrito como um signo, um personagem observador, independente do tempo que reaparece sempre.
- Michael Scot viveu na Espanha (Toledo) e tornou-se conhecido por sua presença extraordinária que influenciou uma época; os temas por ele abordados iam da astronomia, natureza do tempo, estudos para ler pensamentos pelos traços fisionômicos ou dos sonhos, hipnotismo, alquimia, controle dos climas, etc. entre muitos outros temas que ainda hoje ignoramos.
- Leonardo da Vinci teria sido o primeiro ecólogo; para ele a água era o sangue da Terra, fonte da vida, elemento fundamental de todas as criaturas. A água era o começo e o fim de tudo. Ele, no entanto se declarava engenheiro militar. Acreditava que a civilização periodicamente é destruída.
- Roger Boscovich outro extraordinário personagem enunciava fatos sem apresentar a fonte. Um tempo fora do tempo – a volta no tempo e uma visão de um Universo amplo, misterioso, diferente, com uma física além de sua época é o que ele nos apresenta.
- Oliver Heaviside – personagem estranho, foi o precursor de toda tecnologia das comunicações; tornou prática a teoria das ondas hertzianas usando como espelho refletor, a ionosfera. Deve-se a ele o cálculo simbólico –“é verdadeiro porque eu digo que é”- Ele conhecia segredos da natureza que foram ignorados na época; chegou a afirmar: “eu não sou daqui; venho do futuro”.
Encerra o texto com considerações sobre o que significaria uma viagem no tempo em termos de gasto de energia e considera os “quasers” como ponto de partida dos viajantes do tempo. Apresenta várias objeções às viagens no tempo e cita possíveis exemplos de sincronicidade de acontecimentos, etc, concluindo que a viagem no tempo, a observação ou introdução no passado de fenômenos, de ensinamentos e de conhecimentos com grande dispêndio de energia só pode ocorrer por razões científicas ou morais imperiosas. Os efeitos de uma viagem no passado se fazem sentir de forma sincrônica e não causal. Portanto não se pode mudar o fluxo do tempo, mas apenas influenciá-lo.A viagem no tempo poderá ser explicada apenas por uma ciência que combinará a física com a psicologia.
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