Resumo de O Coelho Maluco

O COELHO MALUCO
Parte I
Era uma vez um coelho que se chamava António Manuel Pereira Ribeiro Coelho e morava em Braga, mas não no centro. Tinha todavia nascido em Fátima, Leiria, só que mudara para Terras do Bouro, no centro da Serra do Gerês, a 20km do centro de Braga.
António Manuel tinha uma família humilde, enquanto criança. Já na idade da adolescência, por altura do Carnaval, ele vestiu um fato de coelho que fez com que todos o ridicularizassem. A partir daí, nunca mais o António Manuel falou com ninguém, excepto com os seus pais.
Anos mais tarde, estava o Coelho a trabalhar como padeiro ao mesmo tempo que estudava no 3º ano da Universidade do Minho, quando reparava que os seus colegas faltavam sistematicamente às aulas. Muito empenhado, chegou a ir para a Universidade de Coimbra, o seu sonho era vir a ser Deputado na Assembleia da República.
Estudava o nosso Coelho em Coimbra, quando a Universidade enviou a seguinte carta aos seus pais:
Coimbra, 14 de Junho de 1985
Caros amigos,
Vimos por este meio vos comunicar que o senhor António Manuel Pereira Ribeiro Coelho começa o seu curso a partir do dia 15 de Setembro próximo.
Aguardamos uma resposta no sentido da respectiva matrícula.
O Director Geral dos Serviços Académicos da UC:
Hugo Brandão

Parte II
Quando os pais de Coelho viram a carta, dirigiram-se ao seu querido filho para lhe dizer:
- Meu filho, que Deus te abençoe e, quando voltares, se Deus quiser, gostávamos que fosses Presidente da Câmara de Braga, se formos vivos. – ao que Coelho respondeu:
- Está bem meus pais, quem sabe… só Deus sabe!
Passados alguns anos do seu curso, voltou Coelho para a terra onde cresceu e viveu durante criança e adolescente. A sua mãe e o seu pai esforçaram-se muito para que o seu filho fosse presidente.
Faltava um ano para as eleições autárquicas. Coelho começou por ser deputado do Bloco de Esquerda, sendo militante deste partido até à sua morte. E levantou várias suspeitas acerca do presidente que estava na Câmara de Braga: considerava Coelho que aquele presidente gastava o dinheiro da Câmara para pagar Magalhães e que 4753 pessoas que estavam a viver na rua. O presidente só pensava no Magalhães.
Quando Coelho se candidatou, todos ficaram contentes e até as pessoas que mais o ridicularizaram no passado foram pedir desculpas pelo que tinham feito há muitos anos atrás. Teve filhos e uma mulher que já o conhecia desde criança. Essa mulher apoiava já o futuro marido quando este era enxovalhado pelos colegas.
Durante cinco anos, António Manuel Pereira Ribeiro Coelho atacou os males que estavam a acontecer no distrito de Braga. Quando acabou o seu mandato, candidatou-se a 1º ministro e venceu. Governou o país durante 10 anos prósperos.
Enquanto foi 1º Ministro, Portugal melhorou ao nível do desemprego, da indústria e de tudo. Houve uma grande redução de assaltos, entre outros.
A sua morte foi muito santa porque fez muito pelos portugueses, em especial pelas pessoas da sua terra.
FIM

AUTOR: Hugo Brandão

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