Júlio César
(David S. Kidder)
Júlio Cesar (100-44 a.C.) Júlio César (100-44 a.C.) foi general romano que ganhiu fama no primeiro século antes de Cristo por conquistar o que hoje é a França, a Bélgica e o oeste da Alemanha. O Senado romano, sob a liderança de Pompeu, sentia-se ameaçado pela crescente popularidade de César e ordenou-lhe que desmobilizasse seu exército. César se recusou. Decidido a rumar para o monte Capitólio, atravessou o rio Rubicão - o ponto decisivo, depois do qual não havia mais possibilidade de voltar - e iniciou uma guerra civil. Perseguiu seus inimigos por toda a Europa até o Egito, onde soube que Pompeu havia sido assassinado. Antes de deixar o Egito, César se apaixonou por Cleópatra e a nomeou rainha. De volta a roma, passou a governador como ditador. César foi assassinado nos idos (nome do 15º dia do mês) de março de 44 a.C. por conspiradores, entre eles os quais seu melhor amigo, Bruto. Lendas incontáveis cercam a figura de César. Aos 20 e poucos anos, foi capturado por piratas no Mediterrâneo oriental. Depois de ser resgatado por seus homens, recrutou um pequeno exército entre os chefes locais, prendeu os piratas e mandou crucificar todos eles. Anos depois, em 62 a.C., estando César em plena carreira política em Roma, estourou um escândalo. Um patrício chamado Públio Clódio foi surpreendido numa cerimônia religiosa em que era proibida a entrada de homens. A cerimônia ocorreu na casa de César, e logo se espalhou o boato de que Clódio estava lá por estar tendo um caso com a esposa dele, Pompéia. César sabia que esses rumores não tinham fundamento e negou tudo. Mas ainda assim se divorciou de Pompéia, dizendo que sua mulher e sua família deveriam estar a cima de qualquer suspeita. César foi declarado ditador pelo Senado, em meio à guerra civil contra Pompeu. Era um período de crise, e o líder podia exigir poderes absulutos, emergenciais. Mas a emergência nunca passou, e a República não foi restaurada. César governou como ditador, mas insitia em manter a aparência de que consultava o Senado - com o apoio de seus partidários - e de que respeitava as tradições republicanas. Nos derradeiros anos de vida, porém, tornou-se um tanto imprudente, permitindo que os súditos asiáticos o cultuassem com um deus e cunhando moedas com sua imagem. Era a primeira vez que um romano gozava de tamanhas honrarias ainda em vida. As moedas traziam a inscrição: "Ditador Perpétuo". Acreditava-se que essas honrarias gratuitas tenham alimentado o ressentimento contra César, que culminaria em sua queda e morte. FATO ADICIONAL 1.Após uma bem-sucedida capanha militar na Ásia. César proferiu o dito famoso: "Veni, vidi, vici" (Vim, vi, venci).
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