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Exame físico em ortopedia
(Tarcísio Barros Filho)

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Testes especiais que avaliam a função ligamentar do joelho:  
Teste de Lachman (“Richey test”) – com o paciente posicionado em decúbito dorsal horizontal (DDH) e com o joelho fletido a 30º, o examinador segura com uma das mãos a região supracondilar do fêmur e, com a outra, a região superior da tíbia e provoca movimento antagônico com cada uma das mãos, uma para frente e outra para trás, a fim de provocar o deslizamento de uma superfície articular sobre a outra. Quando a tíbia se desloca para a frente, o sinal é positivo para lesão do ligamento cruzado anterior (LCA), e quando se desloca para trás, para lesão do ligamento cruzado posterior (LCP).
Teste da gaveta anterior – visa identificar lesões do ligamento cruzado anterior (LCA) e de um eventual componente periférico coexistente. Com o paciente em posição supina e joelho fletido a 80º ou 90º, o examinador apóia o pé do paciente (geralmente sentando-se em cima) e, com ambas as mãos colocadas na região posterior do terço superior da tíbia, traciona-a para frente com força (como ao puxar uma gaveta) provocando um deslizamento anterior da perna sobre a coxa. Esse teste deve ser pesquisado na três rotações da perna (interna, neutra e externa) e, para mantê-las, o examinador fica sentado sobre a mesa de exame e, apoiando o pé do paciente, estabiliza a tíbia e a rotação da perna desejada. Com ambas as mãos, o examinador palpa os tendões dos músculos flexores do joelho, a fim de se assegurar que eles estejam relaxados, e coloca seus dois indicadores logo abaixo das interlinhas articulares, sobre os rebordos tibiais, para melhor observar o deslocamento anterior da tíbia nos lados medial e lateral e determinar, graduando, em que lado da perna a translação anterior é maior.
Teste da gaveta posterior – verifica integridade do ligamento cruzado posterior (LCP). Com o paciente na mesma posição que no teste da gaveta anterior e em rotação neutra da perna, o examinador apóia o o pé do paciente (geralmente sentando-se em cima) e empurra para trás a perna com força (como ao fechar uma gaveta) e, com ambas as polpas digitais sobre o rebordo anterior dos planaltos tibiais, sente os movimentos posteriores dos lados medial e lateral. Se o lado lateral da perna se posterioriza isoladamente, trata-se de instabilidade póstero-lateral, mas, se o faz de ambos os lados, o teste é positivo para lesão do LCP. A posteriorização da perna quando em rotação interna ou de forma espontânea confirma a lesão do LCP. Nessa mesma posição, pede-se ao paciente que realize contração ativa do quadríceps, quando se observa redução da posteriorização da tíbia pela ação deste grupo muscular (“quadríceps active test”).
Teste da gaveta póstero-lateral – pesquisado da mesma maneira que o teste da gaveta posterior, possibilita a verificação de um deslizamento posterior do tipo rotatório, do côndilo tibial lateral acompanhado da cabeça da fíbula, que pode ser neutralizado pela rotação interna forçada da perna e pé.
“Jerk test” (teste do ressalto) – usado para lesões do LCA. É pesquisado com o paciente deitado em DDH, com o quadril fletido a 45º e o joelho fletido a 90º. O examinador, com uma das mãos, segura o pé ou a perna em rotação interna e, com a outra, pressiona o terço superior externo da perna para a frente, fazendo um discreto valgo de joelho. Nesta posição, estende-se o joelho lentamente até o momento em que se nota um repentino ressalto articular, que é a subluxação ântero-lateral do joelho, que se mantém subluxado até a extensão total.
Teste do “pivot-shift” (teste de McIntoch) – a partir da posição final do “Jerk test”, com o joelho estendido e a tíbia subluxada anteriormente, inicia-se lentamente a flexão do joelho quando, em torno dos 30º a 50º, será percebida repentina redução da subluxação anterior. É positivo na lesão do LCA.
Teste do “pivot-shif” reverso (Teste de Jacob) – o joelho é fletido com uma força de abdução aplicada à tíbia em rotação externa, estando o quadril em rotação interna. Se houver instabilidade póstero-lateral, a tíbia se deslocará para trás sobre o côndilo femoral lateral, com subluxação, que é reduzida na extensão do joelho.



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