Frankstein de Mary Shelley
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Este filme é intrigante, porque ao mesmo tempo que mostra a paixão de um homem, por sua profissão, seus estudos e sua namorada, também mostra o quanto a razão e a loucura estão próximas, e como as consequências de certos atos podem ser terríveis. O criador e a criatura, frente a frente. Incrível como o homem sonha com isto. Mas neste filme, isto retrata muita dor e desespero. O que seria a vitória da vida contra a morte, se torna uma verdadeira aberração, um monstro sem paz, sem identidade, sem absolutamente nada que o tornasse um ser comum, a não ser resquícios de sentimentos que nunca teriam a oportunidade de serem reconhecidos, ou, entendidos. Diante disto, o inferno se monta na vida do criador, que enfim tem sua vida e tudo que nela há, destruído por sua criatura, inclusive ele mesmo. O filme mostra finalmente, que por mais que tente, o homem nunca poderá ser Deus. Somos a criatura, o criador é supremo.
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