Resumo de Determinação DA CONCENTRAÇÃO DE ÁCIDO FOSFÓRICO EM BEBIDAS À BASE DE C

O ácido fosfórico, apesar de ser o ácido mais comum do fósforo e ser usado por indústrias na fabricação de refrigerantes, xaropes e fertilizantes, é um elemento pouco conhecido pela população. Este ácido, quando consumido em excesso, pode provocar alguns malefícios à saúde, como, por exemplo, interferir na absorção e utilização do cálcio pelos ossos, prejudicando sua formação e levando futuramente a uma osteoporose.
O presente trabalho teve como primeiro objetivo determinar a concentração de ácido fosfórico, através de análises volumétricas de neutralização, em diferentes marcas de bebidas a base de cola, comparando seus valores entre si e com os descritos na literatura. Assim, em uma segunda proposta, expor ao público qual é o teor de ácido fosfórico existente em bebidas à base de cola e quais são os malefícios provocados pelo consumo deste tipo de bebida de forma excessiva.
Em referência ao primeiro objetivo, utilizou-se como método de análise a volumetria direta de neutralização, tendo-se o hidróxido de sódio como base titulante. Este método permite, a partir do consumo desta base e relação estequiométrica desta com o ácido em questão, determinar-se a massa existente de ácido fosfórico, aproximada, existente na bebida à base de cola. Assim, percebeu-se que em 5 mL de amostra de Coca - Cola® estão presentes 2,54 mg de ácido fosfórico, o que corresponde a um percentual em torno de 0,0508%. Em relação às mesmas variáveis, tem-se para a Pepsi - Cola® 2,64 mg e 0,0534% e para a Fruki - Cola® 2,74 mg e 0,0548%.
Em relação ao segundo objetivo estabelecido, foram promovidas discussões das temáticas trabalhadas no Instituto Estadual de Educação Prof. Annes Dias. Nestas, verificou-se que a maioria das pessoas (em torno de 90%), desconhece princípios básicos da composição química de refrigerantes de consumo freqüente, bem como sua atuação metabólica.
Como conclusões gerais, pôde-se perceber um notável desconhecimento popular em relação à composição química dos refrigerantes trabalhados, bem como sua atuação no organismo humano. Também se pôde notar, a partir dos procedimentos experimentais, um aumento no percentual de ácido fosfórico em relação à menor expressão da marca comercializada.

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