Escritores da liberdade contra o empirismo.
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O filme foi baseado em fatos reais e conta a história da professora Erin Gruwell, no momento em que começa a dar aula em uma turma de alunos problema de uma escola americana. Gruwell recém saíra da faculdade e estava empolgada com seu novo trabalho, no entanto, chegando na escola, ela decepciona-se com a realidade.
Os alunos da turma de Gruwell vêm de comunidades marginalizadas – grande parte deles são membros de gangues étnicas. É uma turma de um projeto de inclusão que é olhada de canto por todo o resto da escola, inclusive funcionários e professores.
Depois de começar com dificuldade, a professora consegue transformar aquele grupo de pessoas que estavam ali cada um por si, em uma turma de verdade, fazendo com que eles vissem que, mesmo separados em seus grupinhos, eram todos muito parecidos. Todos eles tinham as mesmas dificuldades e apreensões. Assim, torna possível desenvolver um trabalho de sala de aula e introduz uma tarefa para seus alunos: ler o Diário de Anne Frank, para depois eles próprios escreverem seus diários. O resultado é impressionante: todos os alunos começam a passar suas realidades para o papel.
Concomitantemente com a leitura do livro, os alunos são esclarecidos acerca do holocausto – que até então não faziam ideia de que se tratava – e passam a olhar para suas próprias realidades pelo prisma anti-preconceito. No final, a turma passa a ter uma relação muito forte com a professora, a ponto de reclamar a promoção da mesma para a próxima série junto com eles.
O principal problema de Erwin foi o de se ver frente a um grupo de alunos “perdidos”. Membros de gangues, usuários de drogas que viviam num clima de estresse continuo e não valorizavam suas próprias vidas, por conseguinte, também não viam utilidade nos estudos. A professora percebeu que a forma convencional de ensinar nunca surtiria efeito, portanto adequou-se de certa forma à sua turma, propondo o exercício do diário. Quando suas vidas passaram de certa a forma a ser o objeto de estudo – escrevendo no diário – tanto sua vida como o ato de ler escrever se tornou importante. Cruzando suas próprias realidades com a de Anne Frank, os alunos aprenderam a importância do altruísmo e da igualdade entre as pessoas, como também melhoraram consideravelmente suas habilidades de escrita Isso só foi possível através do método construtivista usado. Antes, aqueles alunos sempre tiveram professores que acreditavam no empirismo, como se os alunos fossem tabulas-rasas, nas quais se imprimia o conhecimento.
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