Mitocôndria, uma ET na célula
(Galileu)
Mitocôndria, uma ET na célula
Há mais de um bilhão de anos, quando a Terra ainda era paupérrima em oxigênio, uma bactéria primitiva desenvolveu a habilidade de respirar. Porém, a bactéria invadiu ou foi engolida por uma célula maior, que ainda vivia da fermentação. Não foi digerida. Como um ET, permaneceu na célula anfitriã, até que os 2 organismos passaram a trabalhar em parceria. Com a ajuda das bactérias, a célula passou a se beneficiar da respiração, um método mais eficiente de se obter energia. Os 2 organismos reproduziam de modo sincronizado. O ex. micróbio se transformou na mitocôndria. Sua importância no organismo humano é tão grande que sempre cai nos vestibulares. Ela não gera energia, mas libera a química contida nos alimentos tornando-a aproveitável ás células. Sua função é fazer glicose ou outros nutrientes, como as gorduras, reagirem com o oxigênio captado na respiração, formando moléculas de água e gás carbônico. Tal reação libera energia dos alimentos que vai para as moléculas de ATP, baterias do organismo. Esse trabalho é realizado em etapas. Se a energia fosse liberada de uma só vez a célula explodiria como uma bomba. A mitocôndria funciona como um motor de um carro queimando combustível aos poucos, para obter doses pequenas, mas contínuas de energia. O bioquímico inglês Hans Krebs (1900-1981) ganhou o prêmio Nobel de 1953 por ter desvendado sua complicada seqüência que por isso é chamada de ciclo de Krebs. As células mais ativas possuem um número maior de mitocôndrias. As do fígado por ex. trabalham exaustivamente na degradação de substâncias, possuem até 2 mil mitocôndrias, ocupando cerca de 1/5 do seu volume; em média, porém, uma célula possui entre 100 e 150 dessas em seu interior.
Resumos Relacionados
- As Mitocôndrias
- Papel Do Ferro Em Nosso Corpo
- Nutrição
- A Teoria Da Endossimbiose
- Organização Celular
|
|
