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Gestão Financeira para Micro e Pequenas Empresas
(Eden F. Lopes; Karl Stoeckl)

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PARTE I – CUSTOS COMERCIAIS E FINANCEIROS
ANALISE DE CUSTOS
Introdução: Para que possamos calcular adequadamente o preço de venda dos produtos da nossa empresa, precisamos antes determinar uma agenda de fatores que influenciam os custos da nossa empresa. E para que possamos organizar estes dados, necessitamos utilizar diversas técnicas e conhecimentos para determinarmos a melhor maneira de calcularmos os custos e formarmos o preço de venda dos produtos e serviços. Portanto, vamos dedicar-nos a um estudo de métodos sem profundidade teórica, mas que seja de utilidade prática, evitando discussões
conceituais para uma aplicação mais objetiva no dia a dia da sua empresa.

I - DICIONÁRIO POPULAR
• BARGANHAR: Oferecer menos do que se espera pagar.
• PREÇO DE CUSTO: O preço que uma determinada mercadoria, produto ou serviço custa para ser introduzida na área de vendas.
• PREÇO DE VENDA: Valor resultante após acrescentar ao preço de custo o lucro desejado.
• LIQUIDAÇÃO: ato de vender produtos abaixo do seu preço normal de venda.
II – LEITURA
O PREÇO DE VENDA SOB A ÓTICA DA ECONOMIA DE MERCADO
? O preço é a porta de entrada dos recursos financeiros da empresa, seja sob a forma de venda de mercadorias, mensalidade, tarifas, aluguéis, etc. Atualmente, muitos fatores agregam-se ao cálculo do custo dos produtos ou serviços para a formação e definição do preço de venda. E o fator principal é a sensação do consumidor em analisar o preço e decidir individualmente a sua disposição em adquirir o produto ou serviço. Isto predispõe um fator difícil do analista de custos quantificar, mas que se torna fundamental para o sucesso ou não da venda de um produto ou grupo de produtos. Afinal, quem de nós não teve conclusões extremas como estas:
• “Mas isto está barato demais, é de graça...”, ou:
• “É muito dinheiro, não vale a pena...”.
? Colocando-nos como consumidores (que somos), podemos vivificar estas situações e ponderar sobre preço de venda não apenas sob a análise dos custos, mas também sob a sensação do consumidor. Assim, podemos ainda acrescentar que os preços estão diretamente ligados a concorrência de mercado, mas que a sua percepção ainda depende de uma estratificação muito grande na cadeia de consumo. Assim, a própria demanda pode produzir níveis de preços, tendo como base o cliente e a sazonalidade. Também a própria competição de mercado pode gerar preços competitivos e distintos por grupos de clientes. No quadro seguinte, temos uma interessante constatação que resume de forma prática e simples a essência do mercado.
? Desta forma, a precificação com base na concorrência (formação de preço de venda baseada nos preços da concorrência) ganha importância como fator de estímulo para a análise interior dos custos da empresa, pois afinal, se o concorrente trabalha com um determinado preço, devemos considerar que de alguma forma está obtendo resultado financeiro. Se não no produto em questão, mas no seu volume de vendas como um todo, que inclui aquele produto. No entanto, devemos também considerar que operações comerciais com prejuízo são perigosas, e a sua aplicação deve ser extremamente cuidadosa.
? Segundo a teoria microeconômica, a formação do preço de venda de um produto deve ser efetuada através da determinação de uma margem de lucro desejada aplicada sobre os custos do produto ( sistema cost-plus). Assim, surge a figura do preço tecnicamente formado, e de maneira geral, as micro e pequenas empresas precificam seus produtos com base nos seus custos e geram um Mark-Up (literalmente, do inglês “marcar para cima”) que é uma margem estabelecida para chegar-se ao preço de venda, que será objeto de um estudo específico no decorrer deste curso.

III - CONCEITOS FUNDAMENTAIS
IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA - É necessário verificar qual a vocação principal da empresa:
comercial, de serviços ou industrial. Podemos efetuar a seguinte classificação prática:

GASTOS – engloba todo o sacrifício ou esforço financeiro efetuado pela empresa, e pode ser classificado genericamente em investimentos, custos e despesas.
DESEMBOLSOS – é toda a saída de recursos financeiros da empresa. Pode ocorrer antes, durante ou após o gasto.
INVESTIMENTOS - são os desembolsos efetuados destinados a estruturar, manter e ampliar a estrutura operacional da empresa.
CUSTOS – Significa um valor pago ou apropriado em um produto, e nas operações comerciais de venda é chamado de CMV – Custo da Mercadoria Vendida. De maneira genérica, são os gastos relacionados com:
• Aquisição das mercadorias destinadas a revenda.
• Aquisição de matéria prima, insumos e outros destinados à produção industrial.
• Manutenção de processos operacionais voltados à execução de serviços tangíveis ou intangíveis. (Não confundir com despesas.)
CUSTO LÍQUIDO – É o preço de custo da mercadoria, acrescido das despesas necessárias e deduzidos os impostos recuperáveis. Pode ser considerado como o CMV – Custo da Mercadoria Vendida, pois efetivamente será o marco para o estabelecimento do preço de venda nas empresas varejistas.
DESPESAS – De uma maneira ampla, são os gastos voltados diretamente ao esforço de venda ou produção, que não podem ser agregados ao custo dos produtos. No entanto, podem ser rateados dependendo da situação. No caso de empresas prestadoras de serviços, retratam odos os gastos.



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