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Quem sabe, sabe
(Ken Blanchard; Paul J. Meyer; Dick Ruhe)

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Ken Blanchard é um dos meus escritores preferidos pela capacidade que tem em contar boas histórias que proporcionam uma melhor interiorização e aplicação das ideias expostas a situações reais que vivemos no dia a dia, quer profissionais quer pessoais.
Neste livro, escrito em conjunto com Paul J. Meyer, especialista em desenvolvimento pessoal e Dick Ruhe um extraordinário comunicador, Ken Blanchar partilha com o leitor uma das suas maiores frustrações na vida: apesar dos seus livros serem lidos por muitas pessoas e muito apreciados, muito poucas efectivamente levam os conceitos até ao fim e os utilizam sistematicamente no seu dia a dia.
É um facto que nos dias de hoje estamos constantemente expostos a novas aprendizagens e muitos de nós buscamo-las em continuo, estamos continuamente à procura da última tendência seja em que área for, mas depois falhamos constantemente na utilização desse conhecimento adquirido. Porquê?
Neste livro são identificadas três razões principais.
Primeira: excesso de informação disponível – existe uma quantidade enorme de informação de fácil acesso e que continua a aumentar exponencialmente a cada dia que passa. Segundo o escritor é mais divertido adquirir novos conhecimentos do que aplicá-los;
Segunda: filtragem negativa – quando adquirimos conhecimentos que se mostram muito positivos sobre nós próprios ou sobre a realidade que nos rodeia temos tendência a reprimi-los. Esta atitude negativa trava-nos continuamente e enfraquece a nossa motivação para a acção requerida para aplicar esses conhecimentos.
Terceira: falta de follow-up – fazermos muitos votos de boas intenções relativamente às alterações implicadas mas na prática não garantirmos que repetimos essas acções de uma forma continuada e por um período continuo que através da sua repetição leve à alteração desse hábito. O escritor dá um exemplo muito simples como seja a intenção de deixar de fumar, aqui o follou up sistemático, até que não ser fumador se torne um hábito, é fundamental para o sucesso da missão.
Considero este livro muito objectivo e um “balde de água fria” para aqueles que buscam continuamente aquela ideia que vai fazer milagres na sua vida. Quando afinal o que falta à maior parte é simplesmente a auto-disciplina de implementar o que já sabem. O fosso entre o saber e o fazer é provavelmente superior ao fosso entre a ignorância e o conhecimento.
A primeira dica para começar a aplicar o que se aprendeu é ensinar a outras pessoas, no entanto para o processo estar concluído tem de assistir a uma mudança de comportamento que o escritor sistematizou em três níveis:
Primeiro nível da mudança: mudança do conhecimento - a primeira mudança que ocorre é ao nível do conhecimento e é a mais fácil, basta ler um livro, ouvir um CD... esta “mudança” é a mais divertida e muitas pessoas ficam presas nela. Uma solução é a de se concentrar na filosofia menos-mais, ou seja concentrar-se em menos coisas e repeti-las mais vezes.
Segundo nível da mudança: mudança de atitude – eliminarmos o pensamento negativo que nos leva a dizer “percebo o que está a dizer, mas...”, devemos ter uma atitude aberta em relação à aprendizagem. Muitos de nós ficamos cépticos em relação a algum do novo conhecimento. Quando estávamos a crescer os nossos pais e os outros adultos tinham provavelmente a tendência para acentuar o negativo e não o positivo. Quando estávamos entusiasmados com uma nova ideia vinha logo alguém desmancha-prazeres e com o tempo fomos nós que nos tornamos nos desmancha-prazeres. Ou seja para mudar neste nível passa por mudar a atitude em relação à aprendizagem e perguntar o que se pode ganhar se aprender algo novo em vez da frase “sim, mas...”.
Terceiro nível de mudança: mudança de comportamento - esta é sem dúvida a mudança mais complicada porque implica acção. Para esta fase é muito importante criar um plano para por o conhecimento em prática que proporcione estrutura, apoio e responsabilização. É neste nível que ajuda muito ter uma segunda pessoa envolvida que o vai orientando e a quem vai contando os progressos e partilhando dificuldades. Esta pessoa vai permitir-lhe um grau de responsabilização essencial para maximizar o seu progresso na aplicação do conhecimento!



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