Resumo de Brasil Chinês - A descoberta da América pelos chineses no V Século d.C

No livro os autores contam como e porque os chineses descobriram e colonizaram a América no Século V d.C., dissiminando sua cultura e seus gens sobre os aborígenes que já viviam no Continente. Embora existam outras especulações sobre a "descoberta" da América (por Fenícios, Vickings, etc.) esta é muito mais consistente, já que estudada a partir de relatos chineses antigos da Terra de Fusang (América) e também por comparação de usos, costumes, religião, linguagem e, principalmente, a genética de nossos índios. A atualização neste novo livro, à venda nas Livrarias Curitiba e Cultura, dá-se na definição temporal, Século V, diferente das especulações muito antigas (era neolítica chinesa) ou as mais recentes (principalmente a de 1421).
A tese dos autores focaliza especificamente a herança cultural chinesa sobre os índios americanos. Alías, eles dividiram os indígenas em dois grandes grupos: os de padrão Atlântico (ferozes, nômades, guerreiros, comendo-se uns aos outros e deixando muito pouca herança - somente alguns objetos líticos, nomes de lugares e poucos relatos de cronistas quinhentistas) - e os de padrão Pacífico (Maias, Amazônicos e Incas), que nos legaram uma herança cultural extraordinária, desde edifícios e monumentos até provas concretas da influência chinesa. Por exemplo, existe no Parque Arqueológico do Peru uma estela pré-colombiana dedicada a Tai Sui, os generais do horóscopo chinês. A iconografia que nos legaram esses índios é espetacular: por exemplo, na cerâmica marajoara pode-se identificar caractéres chineses, como o shan - tridente que significa montanha - escrito no estilo kaishan, detalhe que levou seus autores à prova temporal da vinda dos chineses para a América. Mas a prova definitiva da intervenção chinesa no Continente são os geoglifos: Na península de Paracas voltadas para o Pacífico, os índios escreveram o ideograma sang (árvore) - que erroneamente é interpretado como "calendrabo". Ou, na prova definitiva, as fotos de satélite da Nasa recente, mostram dois shans sobre as montanhas, escritos como geoglifos, em estilo kaishan. Um está em Paracas (Nazca) e outro, no deserto de Blytle, California.
O livro completa-se com o relato integral e inédito do viajante Genettes, que em 1836 milagrosamente encontrou-se na Zona da Mata com índios coropós, ainda virgens da influencia européia.

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