A loucura de Deus
(Peter Sloterdijk)
Os conflitos entre as religiões monoteístas desempenham actualmente um papel preponderante no cenário internacional. Em "A loucura de Deus", Peter Sleterdijk começa por interrogar as condições políticas, sociais e psicodinâmicas que enquadram o nascimento dos três monoteísmos, o Judaísmo, o Cristianismo e o Islão. Em seguida, descreve as múltiplas hipóteses de conflito e análise, os seus desenvolvimentos, em particular as tentativas de imposição pela força, das quais a guerra santa dos islamitas é um exemplo. Segundo ele, os radicais que reclamam a supremacia do seu deus único, têm de se decidir a integrar a sociedade civil e a iniciar assim um diálogo cultural tripartido, única perspectiva para evitar futuras guerras religiosas.A história dos textos sagrados também não é a finalidade deste empreendimento. é inútil sublinhar que do ponto da fé, numerosas passagens destas reflexões, poderão parecer grosseiramente injustas na medida em que a fé, a maior parte do que dela se diz é falso quando não foi redigido por ela própria. Não ppodemos evitar que as três partes em questão, uma série de meneios compulsivos de cabeça.Curiosamente, a sobreelevação abraâmica de Deus ainda não conduz num primeiro tempo, ao seu afastamento para zonas perfeitamente supra-humanas. Ele é decerto descrito como um Deus situado nas alturas, mas a sua ligação à terra não oferece dúvidas. Ela conserva todas as quialidades de um ser a quem não é estranho nadfa do que é demasiado humano, a começar pela irritabilidade colérica que demonstra nas relações com os seus, até ao incalculável teor explosivo que caracteriza o estilo das suas primeiras declarações.
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