Resumo de Duchamp - Janis Mink

Duchamp, de Janis Mink, é a biografia de Marcel Duchamp (1887 à 1968) artista que contribuiu principalmente para o movimento cubista e posteriormente para o movimento dadaista.
Ele foi o principal artista e critico das imposições da industria ao mundo da arte. Suas obras chocam tanto os espectadores que os fazem refletir: O que é arte? Será que o que vemos em exposições é arte? Ou será que é um produto que nos é vendido como arte?
Sua mãe desenhava ruas e o pai era politico. A família era muito estimulada à cultura, através do xadrez, pintura, leitura e música. Seus irmão se tornaram artistas Gaston, com pseudónimo de Jacques Villon, e Raymond, Duchamp-Villon. Um pintor e o outro escultor.
1905, é chamado para a guerra e trabalha como tipógrafo. Lá aprendeu a imprimir texto nas imagens. Foi dispensado por ser artista.
1906-1911, foi influenciado pelo fauvismo e cubismo.
1912, pintou "Nu Descendo uma Escada" o círculo cubista convence-o a sair voluntariamente, porque eles queriam formar uma identidade diferente dos outros ismos, e a pintura parecia muito futurista.
Ele começa a se basear na obra "Impressões da África" de Raymond Rousseau, pelos trocadilhos e pela complexidade que cresce gradualmente.
Começa a escrever ideias soltas que posteriormente foram publicadas em forma de facsimile.
As obras de Duchamp tem nome tão extenso que são abreviadas, como: "A Noiva Despida pelos Seus Celibatários" se tornou "O Grande Vidro".
Viajou a Munique onde conheceu obras que seriam o espírito do dadaísmo.
1914, ele cria "3 Cerziduras-Padrão" que é uma ferramenta para medir e criar linhas.
Enquanto inventava o repertório para criar O Grande Vidro, magnum opus dele, ele fez duas coisas estranhas: Comprou uma roda só para olhar para ela ("Roda de Bicicleta") e a aquisição de um suporte de garrafas que nunca usou ("Porta-garrafas").
1915, um ano depois de ter começado a guerra ele emigrou para Nova Iorque, até então os EUA eram neutros. Rapidamente se adaptou ao ritmo da cidade, era o herói dos intelectuais, artistas e das jovens.
Muitos dos americanos consideravam "obras do diabo", mas os cultos apreciavam a quebra com arte tradicional.
Duchamp se recusava a retornar para a pintura, ofereceram-lhe 10.000 dólares por ano para cada obra que criasse.
Ele volta para a sua família de novo. Forma a Sociètè Anonyme, junto a Man Ray e Katherine Dreier, verdadeiros mecenas que asseguravam a sua sobrevivência em Nova Iorque.
Ele se ocupa na criação de O Grande Vidro que só é terminado em 1923.
1926, surge a ideia dos readymades, esculturas já prontas que são elevadas ao nível de artista porque o artista diz que são. A Roda e o Porta Garrafas viraram readymades. Hoje em dia muitos foram substituido por replicas do original.
1917, fundou Society for Independent artistis em que, quem quisesse, poderia pagar 6 dólares para expor duas obras. Expôs "A Fonte"
Com o tempo começou a mandar fabricar os próprios readymades ao invés de compra-los. Por exemplo: Ele mandou construir uma janela francesa (French Window) e a chamou de "Fresh Widow" ("Viúva imprudente").
Essa obra foi assinada como Rose Selavy (trocadilho com "Eros c'est la vie", Eros é a vida), personagem feminino dele, criado em 1920. Duchamp explica a escolha do personagem: "Eu deseja mudar a minha identidade e, primeiramente, pensei em adoptar um nome judeu. Eu era católico, e esta passagem de uma religião para outra já significava mudança. Mas não encontrei nenhum nome judeu de que gostasse ou despertasse a minha fantasia e, de repente, tive uma ideia: Porque não mudar de sexo? Era muito mais fácil!".
Na construção d'O Grande Vidro ele utiliza um pouco de várias obras.
1923, ele começa a construir "Discos com Espirais", maquina que quebrou na primeira vez ligada.
A sua ultima obra é um peep-show chamado "Dados: 1º A Queda D'Água, 2º O Gás de Iluminação", que consistia numa porta que quando vista pela fechadura ve-se uma mulher nua.

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