Transição para a humanidade
(Adriana Guedes)
Compreensão das diferenças entre o homem e os outros animais:
pelas Ciências Biológicas; pela Antropologia e pela Psicologia.
Para as ciências biológicas existe um parentesco entre os homens e os animais chamados inferiores; veem a evolução como um processo biológico mais ou menos ininterrupto, e só vê o homem como mais uma das muitas formas de vida. Ou seja, ela difere em grau (distância e número de geração que separa os parentes até o tronco comum).
Pela Antropologia e Psicologia, mesmo não negando a natureza animal do homem, elas tendem a encarar isso como sendo apenas, e não só em grau, como também em espécie (Conjunto de indivíduos muito semelhantes entre si e com os ancestrais, e que se entrecruzam. A espécie é a unidade básica biológica. Algumas espécies constituem um tipo). Tem inteligência e também consciência; necessidades e também valores, medos e senso moral, não só um passado, mas também uma história. Só o homem, em suma, tem cultura.
Significado da diferenciação racial ( "moderna", apareceram no período glacial).
A era glacial, que produziu rápido e radical alteração no clima, nas formações terrestres e na vegetação, há muito vem sendo considerada como um período onde o desenvolvimento teve condições ideais para uma evolução mais rápida e eficiente do homem. Este período também foi aquele em que a forma cultural que passou suplementar cada vez mais, o ambiente natural no processo seletivo, intensificando, de maneira sem precedentes, e fazendo avançar o processo de evolução do ser humano.
Provavelmente foi o tempo em que as características haviam sido forjadas em quase todos os seres humanos, em geral; todo o sistema nervoso encefálico do homem, sua estrutura social baseada na proibição do incesto e sua capacidade para criar e usar símbolos, etc.
Diferenças físicas dos seres das raças humanas constituem, claramente, qualquer coisa de muito recente. Tendo começado, provavelmente, há apenas 50,000 anos, mais ou menos, ou seja, de acordo com estimativas mais conservadoras, menos de 1 / 100 do período de duração de todos os ancestrais hominídeos que é a linha de formação do homem.
As raças são exatamente isso: moderno. Elas representam adaptações muitos recentes e secundárias da cor da pele, da estrutura do rosto, etc. Sem dúvida, adaptações às diferenças climáticas, principalmente - tendo sido processadas quando o Homo sapiens se espalhou pelo mundo, para retornar no fim do período glacial. Estas adaptações são, portanto, todas elas, posterior ao processo de formação básica de desenvolvimento anatomico neural, ocorrido desde o início da ancestralidade hominídea, até o surgimento do Homo Sapiens há cinquenta e cinco milhões de anos.
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