Simón Bolívar - Libertador da América
(Souza Diniz)
Simón José Antonio de la Santisima Trinidad Bolívar y Palacios
Nascido em Caracas em 24 de julho de 1783, de uma família rica de proprietários rurais.
Assíduo leitor de obras do Iluminismo europeu, Bolívar também recebeu instrução militar, chegando á condição de alferes, mas sem muito destaque.
Casou-se aos 20 anos com Maria Teresa Rodrigues Del Toro, que oito meses depois veio a falecer.
O que parece que lhe causou um trauma, pois Bolívar jamais voltaria a se casar.
Indo para a Europa, logo após a morte da mulher, descobriu sua verdadeira vocação e, voltando à pátria, iniciou incessante atividade política.
A proclamação da independência da Venezuela, em 1811, foi o primeiro ato concreto na realização de seus desígnios. No ano seguinte, entretanto, as forças espanholas iniciavam um contra-ataque.
Bolívar não se intimidou; enfrentou uma série de lutas ora sendo vencido ora se saindo vencedor.
Incitou seus compatriotas a resistirem até que conseguiu, a 17 de dezembro de 1819, formar a República da Grande Colômbia, constituída pela união da Venezuela, Equador, e Nova Granada (atual Panamá).
Bolívar se tornava a figura política mais importante do novo continente.
Quando em 06 de agosto de 1825, o Alto Peru proclamou sua independência, nascia a Republica de Bolívar, logo simplesmente “Bolívia”, regida por uma constituição escrita pelo próprio “Libertador”. Enquanto combatia vitoriosamente pelo Equador e Peru, no interior da Grande Colômbia criava-se uma atmosfera que lhe era hostil.
As dissidências entre os vários estados da Republica da Colômbia tornaram-se mais critica; Bolívar foi atacado violentamente e assim, aborrecido com a injustiça daqueles que havia libertado, retirou-se para Cartagena e morreu no ano de 1830.
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