O MITO DE SÍZIFO - FÁBULAS
(ESOPO)
Dentro das fábulas, os mitos ficam quase irreconhecíveis. A lenda de Sízifo em ESOPO é apenas a história de um homem que é condenado a refazer o trabalho que fez mal feito, "como Sízifo". Teimando em não obedecer ao pedido, volta a refazê-lo muitas vezes, sem parar. A moral da fábula citada pelos tradutores é apenas que quem faz as coisas mal feitas terá que fazê-las de novo. Algumas versões cortam essa referência a Sízifo. Na velha Suméria, os reis professores contavam a seus alunos que a realização libertadora tinha um entrave à porta do Reino Superior e quem não passasse pela prova das Sombras que ali o esperavam para acusá-lo dos erros que os seres do mal lhe haviam induzido e, se reconhecesse sua culpa, voltava à Terra com a carga de refazer seus erros, como uma pedra que teria que rolar morro acima e que lhe era devolvida ao vale terrestre para subir de novo . Nos Evangelhos Jesus diz - ponha sua cruz às costas e siga-me. Nas Filosofias Orientais falam do ciclo de renascer, o "sansara". No Budismo ensinam que o desejo nos prende às coisas do mundo, condenados a renascer até dominar nossos desejos. Descrevem o ciclo da flor de lotus como símbolo dessa sucessão de renascimentos. Na Mitologia Grega conhecida de Esopo, trata-se do mito de Sízifo: Siziphos, é um homem condenado a rolar uma pedra morro acima e voltar a pegar no fundo do vale para voltar com ela ao alto, para um dia conquistar a imortalidade. Plutão a empurra de novo cada vez que ele vence a subida. Em algumas narrativas, Sízifo recebeu essa condenação porque tentou entrar clandestinamente no Olimpo para saber como é a vida depois da morte, ou estava tentando tornar-se imortal como os deuses. Na genealogia divina ele seria filho de Eolo (o Vento) com uma jovem grega Enarete. Seria ele o fundador da cidade de Corinto que foi um grande reino. Em outra versão fala a mitologia que sua saga estaria ligada à de Teseu que matou o Minotauro e baixou aos infernos com a pretensão de não morrer. Sízifo foi ajudá-lo e aí recebeu a punição citada, por ordem do mundo inferior, Hades. O filho de Sísifo com a semideusa Antiklea seria Odisseu. Isto se conta na Odisséia, poema atribuído a Homero, onde Odisseus (Ulisses) é vencedor de Tróia com o ardil do Cavalo de Madeira, e por isso teria recebido a mesma maldição dada a seu pai Sízifo, de não poder concluir seus empreendimentos. Levou seu povo para a Criméia, instalou os seus soldados e famílias na embocadura do Rio Danúbio e criou a civilização Celta. Porém com eles se desentendeu e teve que tomar seus navios com os soldados fiéis, abandonando sua nação. Percorreu os mares por todo o sul da Europa, recusado na Grécia, Itália, Provença, Espanha, e saiu além das colunas de Hércules (Gibraltar) para fundar a Cidade de Ulisses (Ulixpona = Lisboa). Um dia conheceremos tudo que se esconde atrás das lendas. Na história do povo hebreu, Moisés conta que o primogênito de Jacó, Ruben (pronunciando-se Ulusus ou Husbeh) muito sensual fez sexo com a concubina Hevilá e o filho Dan seria de Ruben. Por isso Rusuveh perdeu a primogenitura e sua tribo herdou essa sensualidade; o príncipe Sidharta seria da tribo de Ruben na Caxemira e meditando longamente descobriu e ensinou a libertação dos desejos, ao tornar-se Buda (iluminado). Com esses nomes a lenda é a mesma de Odisseu (Ulisses, Lusus, Russus) emendando todas as tradições. No livro sobre Moisés contamos muito mais.
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