Tecnologia dos Foguetes
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Foguetes
O problema dos foguetes é que despencam aos pedaços sobre o mar. Estão divididos em estágios, cada um dotado de motor que funciona por determinado período e dá ao foguete uma velocidade definitiva. Depois de realizar sua cota no esforço da subida, cada estágio é desligado dos seguintes e despenca na superfície. O Delta Clipper foi projetado para acabar com tal desperdício. Medindo pouco mais de 12 metros de altura e quase 4 metros de largura na base, não lembrava nem de longe seus antecessores. Apesar de criticado esse protótipo saiu como provável sucessor dos atuais lançadores. Para o impulso inicial é necessário uma grande quantidade de combustível, mas, depois da queima de parte dele, estará mais leve, sendo mais fácil então escapar da força de gravidade. Na primeira fase, seria como acelerar um ônibus com o tanque cheio, de zero a 100 km, na seguinte, como acelerar uma motocicleta de 65 a 100 km/h. 4 Anos depois do lançamento do Sputinik pelos russos, ainda na década de 1960, falava-se em transporte interplanetário reaproveitável, movido a energia nuclear. Subindo e descendo na posição vertical, o foguete dispensa todo um aparato de peças como rodas e asas. Testes realizados em 1993 provaram que até certo ponto, a teoria funciona, mas na prática nada foi suficiente para calar os críticos do projeto. A velocidade de escape da gravidade da Terra é de 40 mil km por hora e segundo eles, o foguete é pesado demais para atingi-la. Os céticos também duvidam dos baixos custos. Encarado por alguns como “truque de salão” e outros como revolucionário meio de transporte espacial, o projeto não teve continuidade pois somente 10% das verbas foram conseguidas.
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