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Ortopedia e traumatologia, princípios e prática
(Herbet Sizinio)

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Tratamento cirúrgico da fratura de úmero
A)     fraturas com deslocamento mínimo : o tratamento é conservador.
B)     fraturas e fraturas-luxações de 2 partes :
·          no colo cirúrgico e anatômico : nas fraturas instáveis, é feita a redução cirúrgica fechada com o uso de fios metálicos percutâneos, ou aberta, com banda de compressão associada ou não ao pino intramedular. Em situações especiais, a cabeça longa do bíceps pode interpor-se ao foco de fratura, dificultando a redução incruenta. Na fratura do colo cirúrgico, a inserção do músculo peitoral maior é o fator determinante do deslocamento medial da diáfise do úmero.
·          na grande tuberosidade : nos casos em que a grande tuberosidade estiver ou permanecer deslocada, é necessária a redução cirúrgica com fixação interna (cerclagem e/ou amarria usando fio metálico ou mesmo Ethibond) e reparação convencional do manguito rotador, que estará rompido traumaticamente. A via de abordagem será por uma incisão transdeltóide, junto à rafe, semelhante a abordagem para a cirurgia do manguito rotador. Deve-se evitar o uso de parafusos nessa região de osso esponjoso e muitas vezes osteoporótico. A bibliografia é rica em exemplos de perda de redução cirúrgica devido ao uso de material convencional de síntese. As fraturas desta área de esqueleto se comportam de forma diferente do que um antebraço ou fêmur; a idéia é obter a melhor redução possível usando um mínimo de material de inclusão. Lembrar que “o ombro é uma articulação de partes moles e não óssea”.
·          na pequena tuberosidade : se houver bloqueio da rotação interna, está indicada a redução cirúrgica com fixação do fragmento ou ressecção do mesmo e reinserção do músculo subescapular.
C)     fraturas e fraturas-luxações de 3 partes :a redução cirúrgica através da abordagem pelo sulco deltopeitoral é o tratamento de escolha. A bibliografia adverte para os maus resultados para esse tipo de tratamento (necrose avascular da cabeça do úmero, pseudo-artrose, dor residual e rigidez pós operatória). Na experiência atual dos autores, a técnica que produz os melhores resultados para esse tipo de fratura são as amarrias (simples, duplas, tipo cerclagem ou combinada) dos fragmentos ao redor dos pinos intramedulares, com o fio de aço ou Ethibond. Em pacientes idosos, nos quais a osteossíntese será dificultada pela osteoporose e o início de mobilidade precoce da articulação é desejado, a prótese parcial é a melhor indicação.
D)     fraturas e fraturas-luxações de 4 partes :r edução cirúrgica e fixação interna, artrodese e ressecção da cabeça do úmero (cirurgia de Jones), podendo levar a um bom resultado. No entanto, a maioria dos autores aponta grande quantidade de complicações, que se assemelham àqueles descritos para as fraturas de 3 partes. A prótese inicial de ombro é a grande indicação para este tipo de lesão. Melhores resultados são obtidos quando: 1) o caso for tratado na fase aguda (nos casos crônicos, a musculatura está hipertrofiada e retraída); 2) a anatomia normal for respeitada (a cirurgia de ombro trata de tecidos mo



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