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Ortopedia e traumatologia, princípios e práticas
(Herbet Sizinio)

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LUXAÇÃO DE COTOVELO
a) mecanismo do trauma
Ocorre quando cargas superiores são aplicadas à capacidade de resistência das estruturas do cotovelo, podendo levar a lesão do leito vascular, sendo o objetivo do tratamento a redução imediata.
b) classificação
Quanto à classificação, podem ser anteriores, posteriores, mediais ou laterais, dependendo da posição da ulna e do rádio. A luxação divergente ocorre quando rádio e ulna se separam, o que é raro. Na luxação parcial apenas a cabeça o rádio ou da ulna se deslocam. Enquanto a cabeça da ulna pode sofrer luxação anterior ou posterior, a do rádio pode também sofrer luxação lateral. Quando ocorre luxação do rádio, geralmente há fratura da ulna (fratura de Monteggia), sendo rara apenas a luxação. Quando há fratura associada, o tratamento se baseia nessa, mesmo porque em geral ocorre redução secundária com o tratamento da fratura.
As luxações posteriores do cotovelo são as mais comuns, correspondendo a cerca de 80%, resultando de força axial com o cotovelo estendido. Pode ser posteromedial ou posterolateral, em ambas ocorrendo rompimento dos dois ligamentos laterais. Em geral há encurtamento de membro e o cotovelo fica levemente flexionado.
c) exames de imagem
O diagnóstico é clínico e confirmado por radiografias, incidência ântero-posterior, principalmente, para afastar fraturas associadas.
d) tratamento
Em luxações posteriores do cotovelo, antes é necessária anestesia, podendo ser feita localmente (dentro da articulação) ou por via intravenosa. A redução geralmente gera um estalido. A imobilização é feita em todas as direções, em flexão e pronação, sendo feitas radiografias posteriores para excluir fraturas ocultas.
Luxações anteriores do cotovelo, geralmente acompanhadas de graves lesões de tecidos moles, têm seu tratamento semelhante ao de luxações posteriores, mas com o método de redução invertido. De incidência relativamente rara.
Luxações mediais e laterais do cotovelo podem apresentar semelhanças de mobilidade articular, já que a ulna pode se deslocar entre a tróclea e o capítulo. Para reduzir basta aplicar força medial ou lateral e depois afastar as superfícies articulares.
A luxação isolada da ulna ocorre quando o úmero gira em torno do rádio, deslocando o processo coronóide para trás do úmero, ou do olécrano para frente do úmero. Acompanhada geralmente com deslocamento posterior. A tração em extenção e supinação reduzem a luxação.

Tratamento imediato:
Testa-se a estabilidade submetendo-se a supinação e pronação e ao estresse varo e valgo. Luxações estáveis são imobilizadas em flexão de 90º e a mobilização é feita precocemente, geralmente em questão de dias. Luxações instáveis são raras, mas podem requerer imobilização por longos períodos. Devem ser feitas radiografia periodicamente e a imobilização não garante a redução. Geralmente há uma perda de 5-10º de extenção. Luxações postero-laterais tem sido associadas a instabilidade persistente em valgo.
Tratamento tardio:
A demora no atendimento médico, a alteração do estado mental e o diagnóstico não firmado podem causar demora no tratamento. Mesmo após várias semanas, podem ser utilizadas técnicas fechadas, mas se muito tardia pode ser necessária redução aberta.



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