BUSCA

Links Patrocinados



Buscar por Título
   A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z


Ortopedia e traumatologia, princípios e práticas
(Hebert Sizinio)

Publicidade
Tratamento conservador da fratura de úmero
Deve ser o de eleição, limitando o tratamento cirúrgico para as fraturas deslocadas, articulares, com lesões associadas de nervos ou artérias, as expostas e as patológicas. Existem várias opções de imobilização do úmero. Deve-se levar em consideração a imobilização de uma articulação acima e outra abaixo do traço de fratura. Este preceito ortopédico dificulta o dia-a-dia do paciente. Imobilizações tipo tipóia simples e gesso pendente foram aos poucos sendo abandonadas. Os mais usados hoje em dia são:
A)     Velpeau : para uso em fraturas sem desvio ou em crianças superativas. O Velpeau é confeccionado com algodão e ataduras, podendo ou não ser encoberto por fina camada de gesso. Idealmente, o braço deve ficar junto ao tórax, com o cotovelo fletido em 90 graus e em rotação neutra, evitando-se ao máximo a “mão sobre o abdome”, já que isto propicia a retração das partes moles e subsequente limitação da rotação externa.
B)     tala gessada tipo “pinça de confeiteiro” : essas talas gessadas podem ser usadas no início do tratamento ou mesmo como método de todo o tratamento. Ela se inicia na axila, passa sob o cotovelo e volta sobre a face externa do braço até a região cervical. O antebraço ficará mantido numa tira, tipóia ou lenço, colocando o cotovelo em 90 graus. A pinça de confeiteiro é descrita em todos os tratados de ortopedia, e é um dos métodos de eleição para as fraturas sem deslocamento de úmero.
C)     gesso toracobraquial : o gesso toracobraquial é mais usado para as fraturas que se alinham melhor na abdução do braço.
D)    talas plásticas tipo Orthoplast : pré-fabricadas ou feitas sob medida, as talas plásticas se constituem num método moderno de tratamento. Têm como princípio a compressão firme das partes moles ao redor do úmero fraturado, mantendo o alinhamento até a consolidação óssea. Permite a mobilidade precoce do cotovelo e do ombro.
          A reabilitação consiste em exercícios ativos e passivos iniciados nos primeiros dias após a imobilização, objetivando manter a força muscular e o movimento das articulações. Devem ser feitos exercícios com os dedos, punho e ombro dos pacientes engessados. Os pacientes com osteossíntese terão maior liberdade de movimentos, mesmo para a articulação do cotovelo. A fisioterapia deverá ser mais intensa após o início da consolidação clínica e radiológica da fratura.



Resumos Relacionados


- Imobilizações Ortopédicas

- Imobilizações Ortopédicas

- Complicações Das Fraturas De Umero

- Ortopedia E Traumatologia, Princípios E Prática

- Ortopedia E Traumatologia, Princípios E Práticas



Passei.com.br | Biografias

FACEBOOK


PUBLICIDADE




encyclopedia