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O Mandarim
(Eça de Queiroz)

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"Ainda assim, eu não me considerava sombriamente um"pária". A vida humilde tem doçuras(...) Depois nunca fui excessivamente infeliz - porque não tenho imaginação: não me consumia, rondando e almejando em torno de paraísos fícticios, nascidos da minha própria alma desejosa como nuvens da evaporação de um lago; não suspirava, olhando as lúcidas estrelas, por um amor à Romeu ou por igual glória social à Camors. Sou um positivo. Só aspirava ao racional, ao tangível, ao que fora alcançado por outros no meu bairro, ao que é acessível ao bacharel.
As felicidades haviam de vir : e para as apressar eu fazia tudo o que devia como português e como inconstitucional - pedia-as todas as noites a Nossa Senhora das Dores, e comprava décimos da lotaria". Assim fala o herói de O Mandarim, o pacato Teodoro, antes de, tentado por um demónio, partir para a distante China. A obra, publicada pela primeira vez em 1880, é um exemplo maior da fantasia em Eça de Queiroz (1845-1900), que lhe custou, aliás, fortes críticas dos adeptos ortodoxos do Realismo.
126 anos depois, Portugal continua lá, mordazmente retratado.



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