Juscelino Kubitschek
(Wikipedia)
Juscelino Kubitschek de Oliveira nasceu em Diamantina, MG a 12 de setembro de 1902 e faleceu em Resende, RJ a 22 de agosto de 1976. Médico, militar e político brasileiro.
Conhecido como JK, foi prefeito de Belo Horizonte, governador de Minas Gerais (1951-1955), e presidente do Brasil entre 1956 e 1961. Foi o primeiro presidente do Brasil a nascer no século XX e o último mineiro a chegar à presidência da República pelo voto direto.
Foi casado com Sarah Kubitschek, com quem teve as filhas Márcia Kubitschek e Maria Estela Kubitschek.
JK Foi o responsável pela construção de uma nova capital federal, Brasília, executando assim o antigo projeto, já previsto em 3 constituições brasileiras, da mudança da capital para promover o desenvolvimento do interior do Brasil e a integração do país.
Durante todo o seu governo, o Brasil viveu um período de desenvolvimento econômico e estabilidade política. Com um estilo de governo inovador na política brasileira, Juscelino construiu em torno de si uma aura de simpatia e confiança entre os brasileiros. É ainda hoje, um dos políticos mais admirados do cenário nacional, considerado um dos melhores presidentes que o Brasil já teve, por sua habilidade política, por suas realizações e pelo seu respeito às instituições democráticas.
Juscelino nasceu, em 1902, em Diamantina. Seu pai, João César de Oliveira, foi caixeiro-viajante e exerceu, também, várias outras profissões. Sua mãe, Júlia Kubitschek, foi professora, era de origem checa (seu sobrenome é uma germanização do original checo Kubí?ek). Juscelino Kubitschek perdeu o pai aos três anos de idade, e, a partir de então, a única fonte de renda da família era o trabalho de sua mãe.
JK gostava muito de futebol, e tinha simpatia pelo América Mineiro, onde atuou como jogador amador, e, sempre que podia, acompanhava partidas daquele time. Também foi apreciador das serenatas e serestas. Estudou no seminário diocesano de Diamantina, dirigido pelos padres vincentinos, onde concluiu o curso de humanidades aos 15 anos incompletos. Depois estudou medicina em Belo Horizonte, formando-se em 1927. Fez curso e estágio complementar em Paris e Berlim em 1930 especializando-se em urologia. Casou-se com Sarah Gomes de Lemos em 1931. No ano seguinte, foi nomeado como capitão-médico da Polícia Militar de Minas Gerais. Como médico, serviu nas tropas mineiras que combatiam a Revolução de 1932.
Iniciou sua carreira política em 1934, quando foi nomeado chefe da Casa Civil do então interventor federal em Minas Gerais Benedito Valadares, que o conheceu, na campanha da Serra da Mantiqueira, quando combatiam em São Paulo. Foi eleito deputado federal, em 1934, pelo recém criado Partido Progressista, e exerceu o mandato de deputado federal até o fechamento do Congresso Nacional, em 10 de novembro de 1937, com o golpe do Estado Novo. Chegou ao posto de tenente-coronel-médico da Polícia Militar de Minas Gerais. Foi prefeito de Belo Horizonte, nomeado por Benedito Valadares, de 1940 a 1945. Foi eleito deputado federal para a Assembléia Constituinte de 1945, pelo Partido Social Democrático (PSD).
Seus discursos mais importantes, com as frases que ficaram famosas, como "Deus me poupou o sentimento do medo", foram escritos pelo poeta Augusto Frederico Schmidt. Juscelino, porém, destacou-se mais nos cargos executivos que ocupou, e, pela sua atuação neles, ficou conhecido como político do tipo "tocador de obras". Destacou-se, também, na chamada política de bastidores, típica de Minas Gerais e de seu segundo partido político, o PSD.
Prefeito de Belo Horizonte de 19 de outubro de 1940 a 30 de outubro de 1945, nomeado pelo então governador de Minas Gerais Benedito Valadares. Seu mandato terminou com a queda do Estado Novo (Brasil) quando os interventores e prefeitos nomeados durante o Estado Novo foram exonerados de seus cargos. Deixou um rico acervo arquitetônico em grande parte assinado pelo famoso arquiteto Oscar Niemeyer, pavimentou a Avenida do Contorno e criou vários bairros.
Governador de Minas Gerais, de 31 de janeiro de 1951 a 31 de março de 1955, quando passou o governo para Clóvis Salgado para poder se candidatar à presidência da República. O que foi decisivo para que o PSD escolhesse JK como seu candidato ao governo de Minas foi que JK conseguiu o apoio do PR de Artur Bernardes à candidatura do PSD. Sua administração estadual foi muito dinâmica: construiu cinco usinas hidrelétricas e abriu mais de três mil quilômetros de rodovias, o que lhe rendeu projeção nacional; Seu lema era o Binômio Energia e Transporte. A maior dificuldade como governador foi uma revolta ocorrida na cidade de Uberaba, em 1952, contra os elevados impostos estaduais. Prometeu, em 1952, que, em dois anos, construiria uma siderúrgica e cumpriu: Em 12 de agosto de 1954 era inaugurada, com a presença de Getúlio Vargas, a Siderúrgica Mannesman, na região metropolitana de Belo Horizonte.
Presidente da República de 1956 a 1961, cumprindo apenas um mandato de 5 anos. Foi o primeiro presidente civil desde Artur Bernardes a cumprir integralmente seu mandato. Sendo eleito com 36% dos votos numa coligação entre o PSD e o PTB. Juscelino Kubitschek empolgou o país com seu reclame: "Cinquenta anos em cinco", conseguiu encetar um processo de rápida industrialização, tendo como carro-chefe a indústria automobilística, houve forte crescimento econômico mas também um significativo aumento da dívida pública e da dívida externa e da inflação nos governos seguintes de Jânio Quadros e João Goulart. Os anos de seu governo são lembrados como "Os Anos Dourados".
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