Câncer nos lábios: Queilite Actínica.
(Lúcia Mandel)
O câncer nos lábios pode acontecer com mais frequência do que as pessoas imaginam. Lúcia Mandel é colunista da Veja. Ela alerta sobre esse perigo e indica as razões que levam as pessoas a descuidar na proteção dos lábios.
Em uma viagem a Santa Catarina Lúcia conheceu um jangadeiro descendente de alemães quando era transportada ao hotel. Percebendo que ele tinha os lábios inchados, vermelhos e descascando, ofereceu-o um protetor solar. Ela sabia que aquela alteração se chamava queilite actínica. Ele recusou-se a aceitar, pois não usava “essas coisas”.
A mãe da colunista, após ler seu post sobre saúde dos lábios, achou pouco prático o uso do protetor, já que ele deixa gosto ruim na boca. Nesse meio tempo surgiu um caso de queilite actínica na família, mas não foi grave porque foi descoberta e tratada no início.
Neste artigo Lúcia fala da predisposição ao câncer que os raios de sol causam. As pessoas usam o filtro solar por todo o corpo, mas não se dão conta que os lábios, por terem a pele fina e ausência de melanina são muito mais sensíveis. Os raios de sol e o fumo causam grande alteração no DNA das células dos lábios.
Depois dos 40 anos de idade já houve muita exposição ao sol, e os homens precisam ter mais atenção, pois, as mulheres contam com a ajuda do batom, que é uma barreira aos raios solares. A população rural também precisa se precaver mais. Os lábios inferiores estão 10 vezes mais expostos ao câncer por estarem mais expostos ao sol.
A queilite pode ser removida com cirurgia. Se trata-se de uma grande superfície, obviamente comprometerá a estética labial ou mesmo a abertura da boca. Por isso o uso do protetor labial é um ótimo aliado na prevenção. Se aparecerem manchas ou pequenas feridas, procure um médico, quanto antes, melhor.
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