The GREEN MILE (À ESPERA DE UM MILAGRE)
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"À Espera de um Milagre": adaptação de uma das obras mais famosas de Stephen King – The Green Mile (mini-série chamada "O Corredor da Morte"). A história, passa-se em 1935 e nos conta a relação de amizade entre o chefe de guarda da prisão, Paul Edgecomb (Tom Hanks), e o prisioneiro John Coffey (Michael Clarke Duncan), que encontrava-se no corredor da morte.
O filme inicia-se mostrando-nos Paul Edgecomb num asilo.
Um dia, sem motivo aparente, Edgecomb sente-se mal e seu estado de saúde preocupa sua amiga Elaine Connelly (Eve Brent), também moradora do local. Tudo parece ter acontecido em decorrência do fato de Edgecomb ter visto na TV, uma cena em que o dançarino Fred Astaire aparecia dançando com Ginger Roggers. A cena o fez recordar-se de alguma coisa e ele chora copiosamente. A amiga, sensibilizada com seu pranto, afasta-o do grupo e leva-o até ao refeitório. Após acalmar-se, ele começa a contar sua história como chefe de guarda da prisão, em1935, quando era o carcereiro responsável pelo Bloco E da Peninteciária de Cold Mountain em Lousiania. Uma de suas funções era acompanhar os prisioneiros, através do Green Mile, uma comprida passadeira verde, que levava-os de suas celas até a sala de execução. Ele, Brutus “Brutal” Howell (David Morse), Dean Stanton (Barry Pepper) e Harry Terwilliger (Jeffrey DeMunn) eram como irmãos. Verdadeiros amigos, muito chegados e bastante íntimos, unidos não só pelo trabalho, mas pela verdadeira amizade. Entre eles havia um guarda mau caráter: Percy Wetmore (Doug Hutchison), que pertencia à família do governador e fazia questão de tirar proveito desse laço, homem perverso, medroso, maltratava presos e queria comandar uma execução na cadeira elétrica.
Através de flashbacks (memórias do chefe Edgecomb), o filme mostra-nos a rotina dos prisioneiros até a chegada de John Coffey, homem negro, alto e atarracado, que fora condenado à morte por ser encontrado chorando, com os corpos de duas garotas brancas em seus braços, irmãs gêmeas de 9 anos, que haviam sido violentadas e assassinadas.
O gigante negro, possui um dom sobrenatural, que é ao mesmo tempo maravilhoso, misterioso e doloroso: ele pode curar pessoas e animais com o simples toque de suas mãos e também ler o coração das pessoas através de um simples contato físico, mas não pode mudar suas personalidades. Mais tarde, um mero toque em seu braço irá revelar-lhe quem foi o responsável pelo crime de violação e assassinato das gêmeas.
O chefe Edgecomb descobre esse poder de forma inusitada. Um dia, após receber um novo presidiário, Wild Bill (Sam Rockwell), que ao chegar provocou uma briga com o guarda Percy, Edgecomb recebe um chute na virilha, ao tentar separá-los, o que desencadeia uma crise de infecção urinária aguda. Coffey chama por ele e quando este se aproxima puxa-o e coloca a mão sobre a região infeccionada. Neste momento ocorre algo extraordinário: a enfermidade de Edgecomb é sugada é expelida para o infinito, pela boca do negro, como se fosse uma nuvem negra de insetos.
Recordando outros fatos, o chefe da guarda, fala ainda da ajuda prestada por seu amigo ao ressuscitar Mr. Jingles, o pequeno ratinho de outro recluso, Eduard Delacroix (Michael Jeter), que fora esmagado por Percy (quando ressuscita o camundongo Coffey diz à Percy que um dia ele receberá o que merece); e a cura de Melinda Moores (Patricia Clarkson) esposa do diretor do presídio, que estava muito doente.
Chega o dia da execução do francês. Quem está no comando é Percy, que por pura maldade, esqueceu-se de propósito, de molhar o pano que cobria a cabeça de Eduard. Ao ser dada a ordem para a execução, descobre-se o que o inescrupuloso guarda fizera, mas já é tarde e o pobre francês morre de forma horripilante.
Finalmente aproxima-se o dia da execução de Coffey. O chefe da guarda enfrenta um dilema entre desempenhar sua função, fazendo cumprir a sentença de morte ou enfrentar sua consciência, pois acredita que o homem que deverá levar para o corredor da morte pode não ser o culpado pelo crime de que está sendo acusado.
Como prometera, Coffey suga o ar e sopra-o na boca do malvado guarda Percy, com todas as enfermidades, castigando-o por suas maldades. Antes de morrer, o bom negro mostra, através de seu poder, que o verdadeiro culpado pelo assassinato das gêmeas era Wild Bill Wharton. Porém, não se tem provas. Edgecomb, quer dar um jeito para provar a inocência de seu amigo, mas este pede-lhe que cumpra a sentença, pois não agüenta conviver com tanto sofrimento e com o pesado fardo que é seu dom. E assim, o gigante negro morre inocentemente. Fica-se sabendo no final, que no contato que tivera com o chefe, Coffey passara para este um pouco de seu dom, por esta razão descobre-se que o chefe tem uma idade bem avançada, 180 anos, e que ele cuida do ratinho de Eduard Delacroix, Sr. Dingles, que também partilhara dos dons de Coffey ao ser ressuscitado. Não se sabe se o prolongamento da vida de Edgecomb e do ratinho é uma benção ou uma maldição pelo fato do carcereiro haver cumprido a sentença e ter eliminado da Terra um milagre divino. Frase final: “Cada um de nós terá a morte, não há excepções, mas, meu Deus, às vezes o corredor parece tão longo”, diz a personagem de Hanks.
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