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Falando SOBRE A ÁGUA!!
(Vivianne Romcy)

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A água representa insumo fundamental à vida, configurando elemento insubstituível em diversas atividades humanas, além de manter o equilíbrio do meio ambiente. O acelerado crescimento populacional no mundo tem conduzido ao aumento da demanda de água, o que vem ocasionando, em várias regiões, problemas de escassez desse recurso.
Estima-se que, atualmente, mais de 1 bilhão de pessoas vivem em condições insuficientes de disponibilidade de água para consumo e que, em 25 anos, cerca de 5,5 bilhões de pessoas estarão vivendo em áreas com moderada ou séria falta de água. Quando se analisa o problema de maneira global, observa-se que existe quantidade de água suficiente para o atendimento de toda a população.
No entanto, a distribuição não uniforme dos recursos hídricos e da população sobre o planeta acaba por gerar cenários adversos quanto à disponibilidade hídrica em diferentes regiões.
O Brasil possui situação privilegiada em relação à sua disponibilidade hídrica, porém, cerca de 70% da água doce do país encontra-se na região amazônica, que é habitada por menos de 5% da população. A idéia de abundância serviu durante muito tempo como suporte à cultura do desperdício da água disponível, à sua pouca valorização como recurso e ao adiamento dos investimentos necessários à otimização de seu uso.
Apesar da reserva hídrica, o Brasil enfrenta riscos quanto a escassez, fundamentalmente, resultantes da combinação entre o crescimento exagerado das demandas localizadas e da degradação da qualidade das águas. Esse quadro é conseqüência dos desordenados processos de urbanização, industrialização e expansão agrícola. Em função dos problemas relativos à falta de um adequado sistema de gestão da água, cada vez mais evidentes, o setor de recursos hídricos vem ganhando importância e interesse por parte da sociedade brasileira. Esse fato pode ser observado não somente pelas discussões na esfera governamental, mas também pela própria imprensa, que tem abordado o tema com freqüência.
Desde a década de 30, o Brasil dispõe do Código de Águas – Decreto no 24.643, de 10 de julho de 1934. Entretanto, em vista do aumento das demandas e de mudanças institucionais, tal ordenamento jurídico não foi capaz de incorporar meios para combater o desequilíbrio hídrico e os conflitos de uso, tampouco de promover meios adequados para uma gestão descentralizada e participativa, exigências dos dias de hoje.
A Bacia do Prata, que possui aproximadamente 3.100.000 km², tem uma enorme importância econômica e social para o continente sul americano. Uma importante característica desta bacia hidrográfica é a sua identidade cultural. A outra é a construção de grandes reservatórios para produção de hidroeletricidade, cujos usos múltiplos tem se intensificado nos últimos anos para ampliar atividades de recreação, de turismo, pesca, aquacultura e navegação para transporte de cargas à longa distância. Isto é principalmente devido ao Rio Paraná que flui no sentido norte-sul. Porto Primavera, Itaipu e Yaciretá.  Reservatórios constituem uma importante alteração ecológica no sistema de rios, e podem ser considerados como focos no processo de planejamento e no gerenciamento da Bacia do Prata. Além do aproveitamento múltiplo deve-se considerar a preservação destes ecossistemas como uma base fundamental no desenvolvimento sustentável.
Assim, este trabalho pretende analisar o gerenciamento realizado na Bacia do Prata, considerando os países envolvidos e suas políticas próprias, avaliando a sua prática como um caminho para a sustentabilidade ambiental.



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