Reforma política bem estruturada.
(Bruno Chevrand Prinz)
A reforma política representa uma inovação que embora já estivesse nos planos de muitos parlamentares com visão empreendedora, passa a ter um papel fundamental em nosso momento histórico por adotar uma medida através de mudanças leis, propondo mudanças concretas por serem efetuadas de uma alteração interna em nossa base política, para dar base a mudanças externas em nossa área social e consequentemente ás atividades sócio econômicas.
Os membros constituintes tem a função neste momento de se organizarem, se baseando em preceitos de origem ética e coerente, para evitar interpretações equivocadas, por serem projetos inovadores que estão a surgir, como já houveram em outros casos na história.
Importante neste caso também citar que a entidade reformista, tem de ter seus alicerces (primeira estrutura) fortes com seus objetivos bem definidos e bem avaliada formação de seu quadro associativo, como suas leis (constituição e regimento interno) em relação aos seus compromissos que seguem dos órgãos diretivos aos demais membros, para que haja uma criteriosa delegação de poderes que possam alcançar seus objetivos criando meios concretos de executá-los.
Um dos grandes objetivos de uma reforma é combater os retrocessos, por exemplo, o de acabar com o acesso dos partidos políticos e dos candidatos ao rádio e a televisão como alguns querem.
Das propostas políticas, algumas estão sendo consideradas prioritárias, pois corrigem distorções no sistema de representação popular, por exemplo, a eleição dos cargos estaduais e federais ocorrerem na mesma data, que mina as unidades e disciplinas e propicia alianças ilegais, comprometendo a qualidade deste sistema de representação em nosso quadro político além da presença de “senadores biônicos” que são conduzidos por um sistema de escolha de suplência de outros senadores, no qual eles não precisam de voto para chegar ao senado.
Já existem algumas propostas de reforma, por exemplo , a cláusula de barreira: Que tem como função reduzir o número de partidos políticos através da exigência de que cada partido obtenha pelo menos 5 % de votação no congresso para receber verbas do governo para continuar existindo; O financiamento público das eleições: para que não haja vantagem do candidato com maior poder aquisitivo nas eleições sobre os demais, a fidelidade partidária, o voto facultativo, entre outras. Importante haver uma séria análise para diferenciar o convencional do que realmente funciona, pois existem suposições e fatos do que é possível ser feito e do que realmente tem um fundamento relevante ao seu propósito, pois no contexto da reforma são sempre questionáveis até onde o voto facultativo é democrático, e até aonde ele leva a população ao conformismo, sobre ás proporções da câmara dos deputados em suas votações (que também é outro tema que está sendo discutido) não se sabe porque que os eleitores de Roraima estão tendo seu voto mais valioso que os de São Paulo, além das suplências de senadores que estão sendo revistas com uma atenção maior, para que haja votação antes da eleição de um cargo parlamentar .
Os cargos oficiais continuarão em suas delegações enquanto houver medidas, mas isso se limita ao que deve se cumprir e não apenas as idéias com causas justas, porém sem efeito prático significativo. Essa é a grande chave para uma verdadeira reforma, ter todo o seu seguimento voltado para as mudanças necessárias para bem comum do povo, tendo como influência todo o nosso quociente social e político e seus projetos para estudar alternativas e executá-las circunstancialmente, considerando a atual constituição e aplicando nossos objetivos segundo ás necessidades visadas pela nossa sociedade.
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