Lucialima
(Maria velho da Costa)
"A noite vai alta e escura. A terra por debaixo da cidade emana um hausto fresco, os parques e os jardins abertos ao ar, húmidos como as narinas de um gato. Tudo está quieto, espesso sob a pelagem da noite sem estrelas, mas tão pouco velada. Ou velada lá tão alto que o resultado é esta quietude da cidade numa treva, um escrinio. Não está frio. Pelas quatro da manhã fez um jorro de vento, um único. Uma pancada de ar maritimo que avançou sobre as ruas baixas e os espaços abertos, cidade acima. A roupa meio seca estalou nas cordas, enfunando corpos, as copas das árvores moveram-se. A maré ia vazia. Empurrados pelo golpe de aragem os detritos estremeceram sobre a babugem suja e brilhante das orlas de cimento e de areia parda"
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