Tempo
(Luciana Silveira)
TEMPO...
O Céu quando esta triste
Uma chuva de lágrimas deixa escorrer
Ela cai rapidinho
Na alma do meu bem querer
Mas não sendo o suficiente
Ela parte a uma outra jornada
Deixando cair a chuva
Transparecendo suas lágrimas
Ao decorrer dessa tristeza
As lágrimas caem diretinho no Mar
O Mar então reclama
Dessa chuva que cai sem parar
O Céu tão entristecido
Mal consegue parar de chorar
O Mar fica, então, comovido
E ao Céu vai consolar
Então pediu-lhe desculpas
E uma melodia poi-se a cantar
Pediu ajuda à Brisa
Enquanto o Céu continuava a chorar
Não vendo resultados
A Brisa começou a reclamar
Daquele Céu ingrato
Que não parava para escutar
O Céu ouviu tudinho
E outra chuva voltou a derrubar
O Mar ficou agitado
E a Brisa ainda a reclamar
Naquele alvoroço todo
A noite foi chegando
Mais triste ainda ficava o Céu
Quando via o Tempo ali passando
O Mar também o viu
E resolveu o Tempo chamar
O Tempo o avistou
E poi-se a lhe escutar
Quando, o Mar, então perguntou
Por que o Céu não para de chorar?
O Tempo resmungou
Para que se preocupar?
O Mar tão preocupado
Voltou a perguntar
Esperando outra resposta
Para ao Céu poder ajudar
Sentindo sua preocupação
O Tempo, então, respondeu
Estamos numa estação...
O Mar então entendeu
Estamos no inverno
Por isso o Céu não para de chorar
Porque o Sol esta escondido
E não pode a ele esquentar
Pois nesse frio todo
É difícil se aquecer
E com a chegada da noite
Fica impossível se conter
Quando então, houve-se um sussurro
Era uma Nuvem dizendo
Que ao Céu ia aquecer
Pois tudo tem seu tempo
Pois no tempo certo
Tudo pode acontecer
Mas só o tempo é eterno
Como o meu amor por você.
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