Peixe GRANDE
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O filme retrata a história de um homem que conta muitas coisas engraçadas e estranhas que teriam de fato ocorrido em sua vida. Tais relatos são feitos para todos, familiares, amigos e mesmo para estranhos, fato que entristece e preocupa o filho, chegando a haver atritos entre pai e filho.
O filho casa-se e vai morar em outra cidade, retornando quando da doença do pai. Quando a morte chega até o pai, todos aqueles personagens um tanto quanto estranhos acabam aparecendo no enterro, fato que faz a família, inclusive o filho notarem que o pai não inventava as histórias, elas haviam de fato ocorrido, caso contrário aquelas pessoas não estariam ali no funeral.
Pode-se perceber o filme pelo seguine "ângulo": quando acreditamos muito em determinada coisa, aquilo passa a ser verdade em nossa vida. Para nós aquele fato passa a ser real, mesmo que para outros seja absurdo. O pai relatava fatos que pareciam por vezes bizarros, impossíveis de acontecerem na vida real, mas ele, o narrador, acreditava que havia vivenciado aqueles fatos, aquelas histórias assim, elas passavam a fazer parte de sua vida, passavam a fazer parte de sua história, de sua trajetória.
Outro aspecto que chama a atenção é o fato de que o filho queria conhecer o pai que tinha e nunca no decorrer da vida conseguiu entender as histórias trazidas pelo pai assim, o pai para ele era uma figura desconhecida, a qual ele não entendia, pois achava as histórias estranhas e não acreditava em sua veracidade.
Talvez aqui esteja o ponto central do filme: até que ponto conhecemos as pessoas com as quais vivemos e convivemos ao longo de nossa vida!
Até que ponto acreditamos naquilo que elas nos trazem!
Quantas vezes queremos modificar as pessoas com as quais convivemos sem nem ao menos conseguirmos modificar a nós mesmos!
Basicamente o filme "Peixe Grande" retrata a história de um homem que ao longo de sua vida acreditou naquilo que contava aos outros.
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