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Portabilidade NUMÉRICA - UMA FARÇA
(Carlos Alberto Simino)

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PORTABILIDADE NUMÉRICA – UMA FARÇA
            O objetivo deste artigo não é denegrir a imagem de qualquer empresa operadora de serviços de celular ou órgão regulador, mas demonstrar a minha indignação com um serviço supostamente oferecido por essas empresas, mas que jamais saiu do papel.
            Em março de 2009 quando foi anunciada pelo Governo Federal a tão esperada possibilidade de portar um número de celular de uma operadora para outra de acordo com a nossa escolha, eu comecei meu calvário comprando um chip de R$ 15,00 da operadora que eu vou chamar de “BT”, pois a atual “T” não tinha um plano que me servisse, afinal sou um usuário que faz poucas ligações para telefone móvel ou fixo. A revendedora autorizada pela “BT” me atendeu prontamente, pois eu comprei um produto que lhe trazia lucros. Daí me prometeram que em 5 dias sairia a “tal” portabilidade (marcaram até a hora). E eu acreditei.
            Passaram-se os cinco dias, e na hora marcada não aconteceu absolutamente nada. Liguei várias vezes para a operadora “BT” que alegava que o problema era na operadora “T”. Liguei também várias vezes na “T” onde me informavam que lá estava tudo certo e que quem deveria resolver era a “BT”, ou seja, um querendo jogar “a batata quente” para o outro. Fui ao PROCON de Brasília (cidade em que resido) e registrei uma ocorrência. Após vários dias de espera e idas a esse órgão perdendo tempo de serviço, me informaram que também não podiam fazer nada. Nem mesmo direito à devolução do valor do chip eu tive. Numa dessas idas ao PROCON fui contactado por uma emissora de TV do Congresso Nacional que me convidou a participar de um programa onde haveria um debate sobre reclamações de casos semelhantes. Nesse programa estava presente um representante da ANATEL que também prometeu que iria analisar o meu caso e todos os outros parecidos. Nunca mais recebi um contato desse órgão.
            Após quase dois meses de espera e agonia sem poder usar o celular (pois sempre esperava pela mudança que nunca aconteceria), resolvi procurar uma terceira operadora (a CL), ver seus planos e acreditar novamente que o impossível aconteceria. Me prometeram que no mesmo prazo (5 dias) aconteceria a “tão sonhada portabilidade”. Que decepção novamente. Comprei um chip dessa operadora também – R$ 15,00 e aumentei meu prejuízo. Para resumir, passados mais dois meses, não obtive êxito, e nesse período a operadora “T” suspendeu meu número, me obrigando a fazer uma recarga para reativá-lo.
            Indignado com tanto descaso por parte das empresas operadoras e pela ANATEL que na minha opinião é conivente com essa situação, abandonei meu número com mais de dois anos de uso, adquiri um nº novo e tive vários transtornos com pessoas que tinham meu número de contato. Até agora tenho dissabores com essa mudança forçada.
            Conclui mais uma vez que nós brasileiros não temos nossos direitos respeitados. Órgãos Públicos que deveriam nos defender não tem capacidade para tal. Essas empresas (na maioria multinacionais) roubam nosso dinheiro descaradamente e ficam impunes. Pagamos impostos de países de 1º mundo e somos tratados como miseráveis. Temos que lutar mais pelos nossos direitos.
            Fiz esse artigo para denunciar uma situação pela qual eu passei e que não quero que ninguém passe também.
            [email protected]



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