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O CHORÃO... CONSCIENTE!
(Baracho)

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O nosso estado de vigília nos leva aos momentos de risos (até gargalhadas), entremeado do choramingar por lástimas e, inclusive, por pretextos banais.
Tudo isso, em razão de não nos mantermos isolados uns dos outros e/ou, de... Tudo!
Cada um de nós tem uma percepção diferenciada dos eventos que nos cheguem ao conhecimento, vindos do derredor ou, de longe!
O que existe de nobre entre nós é, exatamente, a capacidade de analisarmos o que tenhamos tomado conhecimento sem, no entanto, nos envolvermos, participativamente, dos seus meandros e arestas, quando são defectíveis, portanto, cheio de falhas morais, não nos permitindo fazer-lhes uma lapidação para lhes banir o mal refletido.
Se tivéssemos o poder da corrigenda em tudo o que for deletério aos bons costumes morais, a humanidade não estaria se imiscuindo na maldade e, na perversão em geral, prejudicando aos autores, aos assistentes, suas vítimas (ou, não, diretamente) dos fatos inidôneos.
Eu, não podendo evitar os maus procedimentos dos meus irmãos de jornada pelas estradas da vida, prefiro ignorá-los em suas más ações e, elogiá-los quando agem honestamente, todavia, pouco posso fazer por o Mal estar enraizado entre nós, tendo, apenas, por Deus os bens monetários, o sexo, vários crimes, etc.
Pouco podendo intervir mudando o cenário, não tenho nenhum constrangimento em Chorar, vertendo lágrimas visíveis, quando tomo conhecimento de um fato hediondo e, lamentável, principalmente, em desfavor do sexo mais frágil, das indefesas crianças e/ou, débeis mentais.
Choro, copiosamente, sob as vistas dos presentes e, quando me aborrecem a me chamarem de chorão, simplesmente, lhes digo:
Se, todos nós, nada podendo fazer a respeito do evento que me fez chorar, pelo menos, não estaríamos sendo conivente com o fato e, tenho a certeza de que o meu choro irá bradar aos nossos protetores celestiais.
Chorar é um ato oriundo do meu pensamento, naquele momento! Se, posso, quando feliz, dar as minhas risadas e gargalhadas, por qual razão, em estado melancólico, não posso ser um chorão?

A seguir, uma poesia de minha autoria (inédita):

O CÁRCERE DA CARNE

Ajuntamento de trapos
Nas esquinas da ilusão,
Amealhar de feridas
No esticar do tendão.

Purulência da visão
Na miopia da verdade,
Surdez da inteligência...
No apagar da sagacidade!

Acotovelar das células
No plasma envenenado,
Reunião dos dejetos
No sangue estagnado.

Apodrecer da carne
Em esqueleto deformado.
Medulas diluídas
Em osso descarnado.

Jactância do orgulho
Na cicatriz da alma,
Descaso do perdão
Que consome a “fúria”.

Esta autópsia programada,
Um dia, virá plenamente,
E, na mesa da operação,
Não sobrará uma semente!

Enquanto dermos valor
Ao nosso mesquinho físico,
A nossa alma encarcerada
Fará do lodo... Paraíso!

RESUMINDO: Acredito, piamente, que, se chorarmos ao nos chegar ao conhecimento fatos marcantes de maldades hediondas, pelo menos, não estaremos sendo condizentes com Eles e, por isso, estaremos prejudicando aos Maldosos, pois, todos Eles, gostam de uma platéia conivente com os seus atos covardes e, sempre... Alardeados.

Sebastião Antônio Baracho.
[email protected]



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