BUSCA

Links Patrocinados



Buscar por Título
   A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z


Os BRIC são uma ficção
(Stephen Kotkin)

Publicidade
Os quatro apertam as mãos, sorriem para as câmaras, dão ares de um bloco geopolítico de tijolo reforçado. Mas os BRIC (acrónimo para as quatro grandes potências emergentes do século XXI, Brasil, Rússia, Índia e China) são, apenas, um aperto de mão táctico, um eixo temporário de oportunidade.
"Os BRIC não são a base para uma parceria estratégica", refere Stephen Kotkin, historiador e professor em relações internacionais da Universidade de Princeton e consultor de estratégia do World Pension Forum.
Kotkin vai mesmo mais longe e fala do surgimento do conceito de BRIC como um truque talentoso de analistas financeiros, quando é confrontado com o imenso poder mediático do acrónimo. O nosso interlocutor aviva-nos a memória: Jim O'Neill, economista-chefe da Goldman Sachs, resolveu, com a sua equipa, em 2001, inventar esse acrónimo "que se revelaria altamente rentável, ao tornar o investimento dirigido aos quatro países menos arriscado, transformando-o em moda". Entretanto, o acrónimo tornou-se omnipresente. Mas Kotkin acha que "será errado imaginar que a ideia de BRIC tem, na génese, uma qualquer base geopolítica".



Resumos Relacionados


- G8: A Desatualizada Elite Econômica Do Planeta

- Globalização

- O Que é Uma Sigla?

- Países Emergentes

- Os Valores Da InclusÃo Digital



Passei.com.br | Biografias

FACEBOOK


PUBLICIDADE




encyclopedia