Fim do mundo em 2012?
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Os Maias deixaram-nos o seu calendário e as suas profecias (Degelo, aquecimento do planeta, a chegada do homem branco entre outras) e ninguém pode duvidar das capacidades deste povo no campo da astronomia que, sem qualquer instrumento do século XVI da Europa, calcularam um ano solar de 365,2420 dias.
Defende-se que, e guiando-nos por tudo aquilo que foi previsto e realmente aconteceu, que este povo que habitou a região actual da Guatemala, Honduras e Península de Yucatán (sul do México) tinha um calendário muito mais preciso e complexo. Possuiam um sistema de escrita baseado em símbolos e desenhos (que ainda hoje intriga os historiadores), desenvolveram a matemática com destaque a utilização do valor zero e a sua economia era baseada na agricultura. Não tinham uma religião definida dado que acreditavam em vários deuses (politeístas).
Os Maias foram um povo muito ligado à natureza (todos os seus deuses teriam relação com a natureza) e compreendiam a realidade como um todo nunca descurando os elementos e partes envolventes nesse todo que se iriam inter-relacionar. Daí vem a expressão Holístico, que provém do grego Holos (totalidade). Na minha opinião esta será a verdadeira base, se assim o podemos chamar, desta teoria ou previsão do fim do mundo.
Se tudo estaria relacionado, se todos os elementos sendo parte integrante de um Todo interagem entre si, é possível que todas as acções do homem actual tenham consequências não só a nível biológico como também a nível social e quem sabe astrológico. Não fiquemos com a ideia que tudo é previsível porque não é. Podemos continuar a caminhar em direcção a um maior conhecimento (como caminharam os Maias) mas temos de ter noção que, se nós caminhamos a natureza também caminha e adapta-se e vice-versa. Esta sim é a realidade vista como um todo e talvez seja isso que nos será mostrado em 2012, se acontecer algo. Podemos até estar no início de uma nova era, um forma diferente de pensar e agir, forma essa que possivelmente nos será útil. Se olharmos para trás existiram tantas civilizações, cada uma com as suas virtudes e mesmo com todo o avanço de hoje em dia continuamos a olhar para elas não para as admirar ou aprender (talvez poucas pessoas o façam) mas sim para testarmos as nossas próprias capacidades. Todas as coisas têm o seu tempo, e devemos sim aprender com elas não apenas po-las à prova.Esta é a verdade que não podemos esquecer durante todo o percurso como seres humanos.
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