As intermitencias da morte
(José Saramago)
Levando em conta a minha incapacidade de comentar tudo e qualquer pedaço de história que me comove, sinto-me forçadamente inclinada a comentar o magnífico trecho de literatura que acabo de ler neste preciso momento. As intermitencias da morte de Saramago.
A questão da história ser de uma dureza complexidade e a maior parte do tempo, perturbadora da mente, não deixa de ser irredutível à fascinação que experimentei. Importante facto é o deste indescritível autor ter uma recolha e procura incessante de uma interminável informação seja a que nível for.
Saliento, com toda a saliência que houver, que o mesmo é levado de uma extraordinária, impetuosa e irónica criatividade e imaginação. O desenrolar e desenvolver da acção deste maravilhoso livro transporta-nos num mundo completamente diferente e, simultaneamente, igual não me referindo concretamente ao país anónimo de que se trata mas sim de um outro lado da existência, como a podemos observar todos os dias, aqueles em que ainda nos provimos de vida e que esta não está suspensa nem tão pouco à espera de um pedaço de papel cor violeta para se dar por terminada. Aconselho!
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