Anti Cristo
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O cineasta Lars Von Trier, quando da exibição do filme Anti Cristo, em Cannes, pode atestar os mais variados sentimentos em relação a sua obra. Vários convidados levantaram-se antes mesmo do término da película e muitos dos que ficaram, contestaram calorosamente o que tinham acabado de assistir. A muito custo, o diretor, disse que fazia filmes para ele e que Anti Cristo, saiu como uma espécie de exorcismo para ver se ainda sabia escrever roteiros (isso, logo após uma crise de depressão).
Polêmicas à parte, o filme em questão tem uma belíssima fotografia e uma música mais do que pertinente ao clima. O roteiro, aqui e ali, têm passagens confusas. Mas, quando um casal se pune (inconscientemente) pela morte do único filho, justamente, no momento do gozo, "entonces", prazer e sofrimento caminharão juntos até um pouco antes das luzes da sala cinematográfica se acenderem.
Não julgo ninguém. Acho mesmo que as idiossicrasias aqui mostradas, nos dão várias vêzes, o incomodo do soco no estômago.
Quem estava querendo ver e ouvir, crianças entonando cantigas de rodas, que fosse ao lugar apropriado, mas se estava procurando por arte nonsense, aqui, é o lugar.
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