A psicopedagogia e o envelhecimento
(Augustinho borth e Pichon – Rivière)
O Envelhecimento populacional é um desafio para os profissionais das áreas de Educação e da Saúde Pública. Assim sendo, não se pode cogitá-lo sem a sua contra-parte A IMORTALIDADE, pois o homem sempre perseguiu a eternidade, desde os tempos mais remotos, porém não alcançou uma fórmula para evitar o destino certo da humanidade a morte.Contudo, a finitude humana pode ser vivida com qualidade, para isso é necessário encontrar alguma explicação ou uma forma de se preparar para a chegada da velhice, vivendo-a com: sabedoria, bom senso, saúde e dignidade. O Envelhecimento populacional se tornou um desafio para as áreas de Educação e Saúde Pública.Sendo que, este envelhecer vem se acentuando mais nos países em desenvolvimento, assim no Brasil o número de idosos (? 60 anos de idade) passa de 3 milhões. A gerontologia, então nasce como ciência e a arte de conduzir e conduzir-se na velhice, sendo que este envelhecer passa a ser a preocupação de todos os profissionais nos campos da Educação e da Saúde.
Proteger a dignidade humana, em especial a da Terceira Idade, é necessário, pois as pessoas precisam se preparem para lidar com esta nova realidade “O Envelhecimento”, entretanto devem-se admitir os idosos como “categoria social”, a qual se outorga o direito de desfrutar digna e livremente a fase outonal da vida.
A fase da senescência deve ser vista de maneira natural, pois todos os seres humanos (e até os animais e vegetais) passam, exceto quando é morte vem precocemente. Esta fase, não se diferencia das outras fases do desenvolvimento humano, quando, pois também possuem suas particularidades, encantos, realidades.
Neste sentido, se propõem ações psicopedagógicas que promovam o aproveitamento das potencialidades criadoras dos idosos, para que estes possam realizar projetos vitais que ficaram pendentes no decorrer da vida produtiva. A Psicopedagogia é um ramo das Ciências Humanas, cuja preocupação está no equilíbrio psicológico do sujeito como com o seu processo na aprendizagem. Os profissionais da área começaram a se organizar no Brasil nos anos de 50 e 60, com a divulgação da abordagem psiconeurológica do desenvolvimento humano.
Nesse papel, a (o) psicopedagoga (o) vai vivenciar, sendo que este termo é entendido como construção de projetos para operar na prática clínica individual e grupal, desenvolvendo projetos institucionais, aprimorando a percepção de si mesmo e do outro, enquanto ser individual, social e cultural.
A atuação da (o) psicopedagoga (o), sendo assim, é compreendida como conhecimento dos processos de aprendizagem nos seus aspectos cognitivos, emocionais e corporais e acrescenta-se o social, propondo a atuação normal da aprendizagem como na percepção de dificuldades (diagnóstico) e na interferência no planejamento das instituições e no trabalho de reeducação, ou seja, terapia psicopedagógica.
Entretanto, a Psicopedagogia pode ser vista em duas ramificações: a Institucional que visa analisar os fatores que favorecem, intervém ou prejudicam uma boa aprendizagem, propondo e ajudando o desenvolvimento dos projetos favoráveis a mudanças também psicoprofiláticas.
A Psicopedagogia Clínica vai diagnosticar, orientar, atender em tratamento e investigar os problemas emergentes nos processos de aprendizagens, esclarecendo os obstáculos que interferem para haver uma boa aprendizagem, favorecendo o desenvolvimento de atitudes e processos de aprendizagem adequados.
Por isso, a Psicopedagogia deve se utilizar destas áreas para embasar seu trabalho com estes sujeitos. E também se une a Psicologia que é a ciência que estudo o comportamento do homem e de alguns animais e suas causas internas, externas, conscientes e inconscientes, atuais e passadas, sendo que a Psicologia Humana pode ser vista como o estudo do comportamento, da experiência e das relações sociais do homem.
A Organização Mundial de Saúde estabelece a idade de 60 anos para as pessoas que vivem em países em desenvolvimento e 65 anos para os que vivem em países desenvolvidos; como idades para a classificação da Terceira Idade, cronologicamente falando. Mas, ainda valorizam as condições físicas, mentais, sociais e existenciais, bem como a capacidade e a vitalidade para o trabalho útil, lazer, sexo, etc. o envelhecimento, traz mudanças biológicas, emocionais, cognitivas, sociais para estes indivíduos, o que é uma condição humana, pois em cada fase estas mudanças se fazem presentes.
michelle
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