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http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u659089.shtml
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Honduras passou o sábado em um ambiente de incerteza devido às eleições gerais deste domingo, ameaçadas de não serem reconhecidas por grande parte da comunidade internacional, enquanto a população não esconde a preocupação diante do temor de incidentes durante o processo.
Sem supervisão de muitos organismos internacionais e com acusações de falta de garantias para serem realizadas, as eleições acontecerão na data marcada antes do início da crise política do país, enquanto o presidente deposto há cinco meses, Manuel Zelaya, permanece na embaixada brasileira em Tegucigalpa e o presidente interino, Roberto Micheletti, licenciou-se do poder por uma semana para tentar afastar temores de que influenciaria o processo.
Os meios de comunicação que apoiam o governo interino fizeram constantes chamados para a população ir às urnas amanhã. Cerca de 4,6 milhões de hondurenhos --1 milhão deles residentes no exterior-- estão aptos a escolher um presidente, três vice-presidentes, 128 deputados e os integrantes de 298 corporações locais.
Grande parte da comunidade internacional, no entanto, disse que não reconhecerá os resultados das eleições pelo fato de a votação ocorrer em meio a uma ruptura constitucional, após a deposição Zelaya em 28 de junho.
"É preciso ver o que ocorre amanhã", advertiu neste sábado o embaixador dos Estados Unidos em Honduras, Hugo Llorens, em declarações à imprensa local nas quais lembrou que "ter eleições livres, transparentes, é uma condição necessária, não suficiente, mas uma condição necessária para restaurar a ordem democrática".
O embaixador americano disse que "parte do processo para normalizar a situação em Honduras, para restabelecer a ordem constitucional, requer definitivamente um processo eleitoral".
Os EUA fornecem auxílio técnico à votação e quebraram a posição inicialmente consensual no continente sobre Honduras. Embora ainda chamando de golpe a deposição de Zelaya --apesar do apoio do Congresso e da Suprema Corte à ação dos militares que tiraram Zelaya do poder e do país-- o governo americano defende que a votação é uma saída para a crise e argumenta que tanto a data da eleição quanto os candidatos haviam sido definidos antes da deposição.
Países como Colômbia, Canadá, Costa Rica e Panamá devem seguira posição americana, enquanto Brasil, Venezuela, e Nicarágua já manifestaram que não pretendem mudar se posicionamento de rechaçar uma votação sob o governo que consideram golpista.
As autoridades policiais informaram que um novo atentado com uma granada foi realizado contra uma rádio da capital ontem à noite e outras duas explosões ocorreram nas cidades de San Pedro Sula e Lempira, sem registro de feridos.
Os dois candidatos com mais chances para chegar à Presidência são de partidos de direita, Porfirio Lobo, do Partido Nacional (PN) e Elvin Santos, do Partido Liberal (PL), o mesmo de Zelaya e



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