Jupiter e a Guerra dos Titãs
(Carmen Seganfredo e A. S. Franchini)
A guerra dos Titãs começa a partir do momento em que Júpiter reinvindica para si o poder de Saturno, seu pai. De um lado, Saturno e seus irmãos Titãs, filhos da terra, no monte Ótris. Do outro, Júpiter e a segunda geração de Titãs, organizados no monte Olimpo. Do Olimpo surgiu uma nuvem negra e tumultuosa que avançava sobre os céus gerando um noite tão escura que jamais havia aparecido, cujos raios, inventados por Ciclope clareavam tudo o universo por míseros milésimos de segundo, assustando todas as almas vivas do universo. Júpiter e seus aliados atacaram então os Titãs, que para se defender, arrancavam montanhas inteiras com as unhas, arremessando-as contra os deuses do Olimpo, que desseram dos céus para atacar os Titãs, quando se misturaram todos em uma batalha que envolvia escudos e espadas com raios. O ruído feroz ecoou por todo o universo, e enquanto a terra soltava labaredas de fogo, o tridente de Netuno fazia ferver todas as águas, em meio a uma pavorosa luta de golpes, dentadas e raios. Jupiter resolveu soltar do fundo das profundezas os Hecatônquiros, criaturas terríveis aprisionadas por Saturno. Júpiter abriu o calabouço no fundo do abismo onde eram mantidos, e eles vieram à tona sob a terra envolvidos por um vapor negro. Eram três, imensos como montanhas, e tinham cinquenta cabeças. Um grito estrondoso partiu das cento e cinquenta bocas, e essas três criaturas começaram e jogar grandes rochedos sobre os Titãs aliados de Saturno, que foram sepultados vivos, acorrentados para sempre nas profundezas do Tártaro. Alí permaneceram os invencíveis Hecatônquiros, com a missão de vigiar os Titãs para que jamais saíssem de lá. Desta forma, Júpiter saiu vencedor, conquistando para si o título de deus de todos os seres e outras divindades do universo.
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