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Mercúrio - o pequeno deus
(Carmen Seganfredo e A. S. Franchini)

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A deusa Maia teve um filho, quando o grande deus Jupiter, depois de fazer cair dos céus uma tormenta para abafar os ruídos amorosos entre os dois saídos de uma longínqua caverna, ficou grávida. Maia admirava o pequeno Mercúrio, no berço, amparado pelo deus Sono. Ao sair do quarto, o deus Sono adormeceu, e o pequeno mercúrio abriu os olhinhos, tateando o chão com os pés à procura da sua sandália alada. O deus Sono à estas alturas sonhava completamente adormecido, quando o pequenino voou pela janela em meio à noite estrelada, sem medo de nada. Era a primeira avetura do deus que foi contemplado com a virtude de ser irriquieto e ligeiro, e seria ele, mais tarde, que teria as funções de entregar recados, cuidar de tarefas urgentes e conduzir os mortos as margens do rio Arqueronte, um lugar sinistro. Era o deus mais ocupado de todos. Mas ele também tinha outra vocação. Depois de viajar muito pela noite, chegou em Piéria. Lá havia um rebanho de novilhas guardado por Apólo, e Mercúrio, o padroeiro dos ladrões, elegantemente, rouba para si cinquenta novilhas, colocando na cauda de cada animal uma pequena vassoura para apagar os rastros. No meio do caminho, encontra um velho, que o pergunta para onde está indo com aquelas novilhas. Ele desconfia que aquele senhor possa ser um delator, e volta disfarçado de propritário das novilhas, perguntando ao velho se ele as havia visto, e oferecendo até uma recompensa. O velho aponta a direção, e antes de ir embora, Mercúrio faz cair sobre ele um rochedo com a forma de velho enxerido, localizado no Peloponeso. Numa caverna perto do Pilos, oferece as novilhas aos deuses. Ao ver o casco de uma tartaruga morta, estica sobre ele alguns nervos de boi, criando um instrumento com som de rara beleza. Ao amanhecer, Mercúrio volta para casa e se põe sob o cobertor, como se nada tivesse acontecido. Enquanto isso, Apólo, dando falta das ovelhas, procura ajuda do Delfos para descobrir quem era o autor do roubo. Ao procurar Maia, Apólo encontra também o pequeno bebê, dormindo docemente, mas desconfiado diante das desculpas de Maia, não acredita que Mercúrio tinha estado ali por toda a noite. As bochechas vermelhas do bebê denunciavam suas peripécias noturnas. Apólo se prepara para dar umas palmadas no menino, quando de suas mãozinhas aparece a maravilhosa lira, e dela o menino tira uma canção divina. Apólo se delicía, e, esquecendo-se das novilhas, pede ao pequeno aquele instrumento encantador. O bebê o presenteia, pois, sabe que pode construir quantas liras quiser. E solta uma risada infantil, deixando cair a imensa chupeta.



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