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Macunaíma
(Mario de Andrade)

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O livro Macunaíma é dividido em 17 capítulos e um epílogo. À semelhança dos relatos épicos ditos populares, ele é uma longa seqüência de lendas variadas e justapostas e de numerosas ações, quase todas praticadas pelo herói homônimo e não raro apresentadas de forma um tanto desconexa. Dada a grande quantidade de eventos relatados e, mais ainda, dado o fato de quase todos terem, na economia da obra, importância mais ou menos igual se comparados entre si, torna-se praticamente impossível condensar organizadamente o enredo, que é fruto de anos de pesquisa das lendas e dos mitos indígenas e folclóricos que o autor reúne, utilizando a linguagem popular de várias regiões do Brasil. Trata-se de uma rapsódia. Este termo foi utilizado pelos gregos para designar obras como a Ilíada ou a Odisséia, de Homero, contendo séculos de narrativas poéticas orais, e resumindo as tradições folclóricas de todo um povo.
 Macunaíma leva o subtítulo de "herói sem nenhum caráter", é também o nome do personagem central, um herói ameríndio que trai e é traído, que é preguiçoso, indolente, mas esperto e matreiro, individualista e dúbio. Mário de Andrade conta que escreveu Macunaíma em apenas seis dias, deitado, bem à maneira de seu herói, numa rede na Chácara de Sapucaia, na cidade de Araraquara, interior de São Paulo, durante umas férias. Diz ainda: “Gastei muito pouca invenção neste poema fácil de escrever... Este livro afinal não passa duma antologia do folclore brasileiro”.



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