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Muitos são hipocondríacos... mas, ninguém aceita ser um deles....
(Luzia Aparecida Falcão Costa)

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Todos nós, em algum momento de nossas vidas, já sentimos dor em alguma parte do corpo e, quando ela persiste, normalmente, fomos procurar ajuda especializada para exterminá-la. Buscamos o alívio porque a regra geral é que ninguém gosta de se sentir e estar doente. Para o hipocondríaco, porém, a realidade é outra. Sente, ininterruptamente, um medo cruel e obsessivo de adquirir qualquer doença, chegando mesmo a fazer da hipocondria um verdadeiro “estilo de vida”. Por agir assim, em muitos casos, torna-se alvo de diagnósticos equivocados por parte dos médicos que consulta (tendo em vista que estes acreditam na veracidade dos sintomas descritos por seu paciente). Também porque, na maior parte dos casos, a pessoa acometida pela hipocondria apresenta um quadro de determinada doença  e seus respectivos sintomas que, se forem mais profundamente investigados, certamente serão caracterizados como distúrbios que foram desencadeados por estresse psicológico, necessidade de auto-afirmação e/ou busca da compaixão daqueles com os quais a pessoa convive. Vale ressaltar que esse tipo de doença pode variar de acordo com a personalidade de quem por ela é acometido. É difícil  qualquer ser humano passar pela vida e não ter convivido ou conhecido uma pessoa que seja hipocondríaca compulsiva, ou seja, aquela que vive atormentada pelo temor de contrair doenças e tem sempre a sensação de que está apresentando alguma sensação em relação a um mal que imagina que adquiriu. É fácil percebê-la: está sempre em estado de alerta com relação às reações de seu organismo (e também dos que a rodeiam) e, freneticamente, parte em busca de informações mais minuciosas a respeito do que vem “sentindo”, seja com pessoas de sua intimidade, especialistas no assunto ou em meios de informação oferecidos pela mídia em geral. Em contrapartida, pode até parecer estranho, mas há o hipocondríaco fóbico, indivíduo que é negligente com sua própria saúde e que costuma reprimir a ansiedade que sente para que ninguém note nenhuma diferença em seus comportamentos. Há ainda o hipocondríacos depressivos que são aqueles sujeitos que apresentam um quadro mais grave de desvio psicológico porque, a qualquer sintoma diferente que o organismo manifeste, imediatamente entram em estado depressivo e, é muito comum, acreditarem que se trata de alguma doença que ainda não se tenha conseguido controlar ou curar. São seres que apresentam alto grau de ansiedade e, muito comumente, estados crônicos de depressão. Como se pode perceber, não se trata de uma tarefa fácil para um especialista da medicina, tratar de alguém que apresente sinais de hipocondria, já que se trata de um processo psicossomático e que, normalmente, tem suas raízes em acontecimentos que foram mal elaborados na época em que ocorreram e que agora afloram, uma vez que o inconsciente já não consegue mais dar conta dos mesmos. Percebe-se, portanto, que se trata de uma problemática que deve contar com o apoio irrestrito da psicanálise, até mesmo porque após a conclusão de exames solicitados terem indicado a inexistência de qualquer tipo de doença física, o hipocondríaco costuma apresentar desconfiança quanto à eficiência médica e até mesmo indignação, quanto à “falta de compromisso” do especialista com relação aos seus males pessoais. Portanto, como se pode perceber, não se trata de um mal de fácil tratamento, considerando-se que implica em um acompanhamento terapêutico comportamental, geralmente associado ao uso de antidepressivos e ansiolíticos que, como é do conhecimento de todos, só podem ser prescritos por psiquiatras.



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