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Taxa de juro Brasileira
(Comentario próprio)

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Taxa de juro Brasileira O Brasil diferentemente de outros paises, reagiu a crise com juros elevados, chegando a 13,75% em setembro de 2008. Enquanto que em outros paises suas reduções chegaram a próximo de zero, desde o inicio da crise. Juros elevados resultam em despesas para o governo e agrava a recessão que tivemos no fim do ano passado e inicio de 2009. A justificativa para este juro elevado, segundo o copom, é o entendimento de que política monetária deve contribuir para consolidação de um ambiente macroeconômico favorável para o longo prazo. A mesma ata fala em termos de riscos inflacionários pela expansão da demanda. Em termos de inflação, não se justifica, pois em outubro o Brasil já estava mergulhando na crise, e também é conhecido que o aumento nos juros não tem demonstrado resultado significante para combate a inflação.  Segundo João Sicsu, uma redução na taxa para 7% ao longo de 2009, faria com que o governo economiza se em torno de 40 a 50 bilhões, permitindo o governo investir mais em infra-estrutura e educação, por exemplo, e não contribuiria para a queda no PIB do pais no quarto trimestre de 2008 e primeiro de 2009.  Alem disso, a redução feita pelo banco central, não são repassadas na mesma proporção aos tomadores de empréstimos, ma media tem ocorrido uma redução bancaria de 0,04% da redução de 0,5% realizada pelo BACEN. O cheque especial, por exemplo, há um juro de 160%. Este valor exorbitante pode ser atribuído a falta de concorrência no mercado de credito. Esta concentração esta em apenas 156 instituições brasileiras, segundo dados de 2007. Enquanto na Alemanha eram 2130 e nos estados unidos 7282.  Para Ipea a melhor maneira de enfrentar a crise e reativar a economia é aumentar os gastos públicos. Mas o professor da FGV, Ricardo Araújo, ressalta que o setor privado também precisa participar do processo de investimento. “Se a carga tributária e os encargos trabalhistas forem reduzidos, o custo de investimento de um empresário será menor. A melhor forma de gerar renda para as pessoas é com as empresas crescendo”, argumenta Araújo. A queda dos juros, provavelmente mostra uma nova realidade aos empresários, que terão que repensarem como aditar se a uma taxa de juros mais baixa e com menos ganhos em aplicações financeiras, mas porem com juros melhores para investirem na produção e criação de emprego. Do ponto de vista do investidor estrangeiro, teremos um maior fluxo de investimentos para a bolsa brasileira do que para a compra de títulos públicos do governo. Isso porque os papéis das companhias brasileiras estão muito atrativos, principalmente se avaliarmos seu P/L (o numero de anos que levaria a reaver o capital aplicado na compra da ação pelo lucro da empresa) que esta muito abaixo dos outros paises. Outro cenário que se descortina com a redução da Selic é a possível emissão de papéis de empresas do setor privado com ganhos superiores aos do governo, dando mais atraentes para os investidores.



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