Resumo de Análise da literatura de Dan Brown.

Dan Brown causou grande polêmica no mundo quando escreveu seu maior sucesso até agora: "O Código da Vinci". Através desta polêmica, seu nome entrou nos círculos literários e na imprensa mundial. Foi quando todo mundo quis ler a obra que estava sendo debatida por diversas facções de igrejas cristãs pelo mundo, principalmente a Igreja Católica e uma de suas ramificações: a Opus Dei. Foram escritos diversos livros que debatiam sua obra, religiosos fizeram manifestações por todo o mundo e a versão cinematográfica foi proibida de ser exibida em alguns países. Por escrever num gênero de suspense, cheio de reviravoltas e ação rápida, em que toda a narrativa do livro se dá em algumas horas (thriller), levou a quem leu "O Código da Vinci" a correr para ler seu livro anterior: "Anjos e Demônios", que também virou um best seller com adaptação para o cinema. Mas o que tanto nos atrai em sua literatura, a ponto de ficarmos ansiosos esperando os próximos, comprando-os em pré-vendas sem sequer saber do que tratam? O herói (ou heroína) são pessoas comuns, sem habilidades de super-heróis, usando sempre a inteligência, seus conhecimentos específicos e o raciocínio para elucidar os mistérios apresentados e vencer os vilões, também pessoas bem interessantes e influentes. São profissionais bons no que fazem, curso superior, pessoas com as quais nos identificamos. Robert Langdon é um professor simbologista (palavra criada por Dan Brown) de Harvard; Sophie Neveu é criptógrafa (O Código da Vinci), Vittoria Vetra é cientista (Anjos e Demônios), Susan Fletcher é matemática e criptógrafa (Fortaleza Digital), Rachel Sexton é analista de inteligência, Michael Tolland é oceanógrafo e produtor de documentários (Ponto de Impacto), Katherine Salomon é cientista noética (O Símbolo Perdido). As tramas também nos interessam, pois envolvem os maiores segredos da humanidade. Aquilo com que todo arqueólogo e historiador sonha. É gostoso ler uma aventura que ao mencionar uma lenda, mito, dá-lhe uma explicação simples, de fácil compreensão sobre religião, ciência, história e artes. Dan já se aventurou em contar com suas histórias alguns segredos dos: Cavaleiros Templários, Maçonaria, Priorado de Sião, Rosa Cruz, Illuminati, Santo Graal... Seus personagens já estiveram em lugares onde todos sonham visitar, conhecer ou ter a autorização para explorar: o Louvre, a Cidade do Vaticano e sua famosa Biblioteca, a Capela Sistina, a Catedral de Rosslyn, o Capitólio, entre muitos outros, mesclando de forma deslumbrante o antigo e o novo, costumes e segredos dos povos que já nem existem mais a laboratórios com aceleradores de partículas (CERN), onde produzem a antimatéria (LHC), a Agência de Segurança Nacional americana com super-computadores, além das conspirações envolvendo o Papa, o Presidente americano, a CIA, a NASA e o próprio Jesus. A cena mais emocionante e marcante é, sem dúvida nenhuma, o final do filme "O Código da Vinci", onde Robert Langdon persegue a linha rosa em Paris, com uma música ao fundo que vai crescendo conforme ele se aproxima do Santo Graal, até encontrá-lo e fazer a reverência digna de um cavalheiro templário. É o momento em que ele se torna um, pois é detentor de um dos mais poderosos segredos da humanidade. Música do talentoso Hans Zimmer (Chevaliers de Sangreal). Por seu novo livro, Dan Brown já foi criticado por uma jornalista do New York Times, que insinuou que a Maçonaria o teria silenciado, que havia descoberto algo, mas que não poderia revelar... Seria esse o princípio de uma nova polêmica? Dan Brown sempre deixou claro que suas histórias são ficção, com base histórica para dar maior veracidade e emoção. Também nunca escondeu que sua maior colaboradora é sua esposa Blythe Brown, pintora e historiadora da arte. Sou fã!

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