Um RETRATO DA IGREJA
(ANTONIO LUIZ ZEVIANI - COMENTA MARCOS 12)
UM RETRATO DA IGREJA - 09/12/2009 - 385 - (MARCOS 12.1-8) Na leitura em referência, podemos atentar para a semelhança entre os fatos acontecidos na época de Jesus e o que acontece nos dias atuais na Igreja. Vemos pessoas preocupadas em testemunhar de uma vida consolidada, fiel, harmoniosa, submissa, dá o seu testemunho, procura ser aplicada em todo o trabalho e o faz com perfeição, digno de elogios, também outros que não tem muita desenvoltura para o planejamento das ações, estão solidários a outros que são mais experientes em determinadas áreas e assim conseguem fazer cabalmente o seu trabalho. Outros estão sempre à disposição para fazer a recepção de quem chega, como visitante, e sente-se a vontade ainda que pela primeira vez, pois a acolhida foi generosa e com bons cuidados tem conduzido estas pessoas aos seus lugares e não causam constrangimento. Outros estão dispostos a ajudar aquele que ministra a palavra de Deus, permitindo que o líder o faça com toda a liberalidade. Outros se preocupam com o ambiente do templo mantendo-o em boas condições de uso, com a manutenção da limpeza, pintura, iluminação adequada, água disponível a quem quiser, enfim tudo é preparado de forma ordenada para que as pessoas se sintam bem onde estiverem. Damos um exemplo neste caso referenciado na leitura quando Jesus chega a um lugar, especialmente na casa de Simão, uma pessoa portadora de lepra, e todos se acotovelavam, tamanho a concorrência para a festa. Neste local Jesus não via aquele povo como apenas números como o fazemos nos dias atuais, pois são estas as nossas preocupações, mas Jesus os via como povo, gente, e os amava, Ele ficava à porta e os recebia pois se manifestava a presença de Deus encarnado naquele local. (SALMOS 133) Diz: Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos. Jesus estava ali e verificava a alegria dos seus amados, e podemos perceber aqui as diferenças havidas na Igreja. A primeira era a presença de Lázaro a quem Jesus havia ressuscitado. Nós pecadores estamos mortos em nossos delitos e pecados, mas ao recebermos Jesus como Senhor e Salvador, deixamos a vida de pecado e assumimos uma nova vida, isto é morremos para o mundo de pecado e ressurgimos para uma nova vida, agora ao lado de Cristo. Ali estava presente a prova do amor e do poder de Deus, o agente, o favorecido pela graça misericordiosa, aquele que podia realmente dizer quem era e o que passou a ser não somente no físico, mas em espírito. Nós também fomos sepultados com Cristo e com Ele os nossos pecados, também com ele ressuscitamos para a Glória de Deus e para o glorificarmos em nosso corpo, o Espírito Santo entrou em nós e nos deu vida e vida em abundância. (MARCOS 14.3) Este texto confirma onde se deu esta reunião e não diz aqui que este leproso foi curado ou não, ele recebeu todos em sua casa, mas estava doente. Nós também muitas vezes estamos leprosos internamente vivendo uma vida de pecados e corrupção, sujeira, mau caráter, mas Jesus é o que sempre cura. A Igreja como esta casa era o lugar não de transformados mas dos que buscam bênçãos da transformação, por isso precisamos ouvir. Judas ouviu mas não quis se transformar, andava com Cristo era o tesoureiro do grupo tinha o trato com o dinheiro mas era de comportamento dúbio (era roubador), ele tinha ambição ao dinheiro, tanto que pelo dinheiro ele vendeu o próprio Cristo. Ali a sua fala foi de que o nardo (perfume) que estava lavando os pés de Jesus era um desperdício, pois em vendendo renderia trezentos denários (dinheiro que pagava um ano de salário a um trabalhador). O povo Hebreu também agiu assim, preferiam voltar ao domínio de Faraó voltando ao Egito do que comer o maná do deserto, por isso foi consumido, porque Deus não os teve por justificados. Marta era como a Igreja, sempre preocupada em servir, e estava com a lida do lar. Por isso dizemos como é bom estar na Igreja de Cristo e ver pessoas dispostas a servirem ao Senhor, não apenas doando alimentos ou semelhantes, mas ensinando pregando a palavra. Vemos também na ação de Maria que ela não reservou da para si, usou todo o perfume para ungir os pés de Jesus. O amor de Maria não era fingido, pois chorava aos pés de Cristo, não sabendo que Dalí há seis dias aquele a quem ela tanto amava seria crucifixado. Trazendo para os dias atuais vemos os jovens com a força e voluntariedade, e os idosos com a experiência, e acima de tudo a presença de Jesus. Jesus está no meio de nós e sua presença é como um candeeiro que ilumina a todos. A Igreja é o lugar de descanso e alívio, pois foi ali também o último lugar de alívio de Cristo antes de sua morte. Estejamos pois sempre na casa de Deus, e em Sua presença servindo-o com inteireza de coração, nada pedindo, mas agradecendo sempre em tudo. OFRAÇÃO – Senhor Jesus, eu nada tenho a oferecer-te, mas tenho a minha vida que a coloco ao Teu serviço, por isso usa-me para glorificar o Teu santo nome.Por Cristo Jesus. Amém.ANTONIO LUIZ ZEVIANI
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