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Tipografia
(Antônio Picoral)

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T I P O G R A F I A - T I P O L O G I A
O conceito fundamental de Tipografia nos diz que é a arte de confecção ou o processo de criação de um elemento textual através de recursos físicos ou digitais.
A palavra provém do grego (Typos que significa forma e Graphien que é escrita). Assim como no Design Gráfico, a idéia chave da Tipografia é dar ordem estrutural a comunicação impressa ou digital, pois na atualidade e com os recursos em informática disponíveis, muitos livros que seriam impressos em celulose são digitalizados e dispostos em sua grande maioria na Web. A maioria dos jornais mais conhecidos já dispõe de notícias, manchetes e artigos para a leitura na internet.
Um dos fatores determinantes para que uma composição tipográfica venha a ser utilizada como um elemento textual ou que venha a compor a simbologia escrita é sua capacidade de legibilidade e sua forma atraente do ponto de vista estético. Mas a tipografia não se incumbe apenas de compor letras, mas sim de criar símbolos e sinais gráficos que podem ser acrescentados a um texto ou ao corpo de um documento. Segundo alguns autores, sua idade equivale a do início da escrita, ou seja, catorze séculos a.C. aproximadamente. Trata-se de uma refinada arte que dedica-se a composição de fontes (letras), símbolos e sinais que compõem nosso alfabeto local e também em uma linguagem sistêmica e universal, através da criação de um sistema internacional de símbolos, cujo significado é o mesmo em todas as línguas do globo. Segundo (WILLIAMS Robim) em seu livro “Design para quem não é Designer” ressalta inicialmente a importância da clareza que um texto deve propor ao leitor, bem como da disposição tipográfica, o que em Design Gráfico denomina-se diagramação, isto é, a organização dos elementos visuais em uma página, em uma Home Page ou em qualquer outro veículo que dispõe comunicação escrita. O principal argumento que o autor logo usa, é que tais características facilitam a leitura, tornando o texto para o leitor mais confortável e estimulante. Um exemplo objetivo disto é a forma como os livros impressos evoluíram do ponto de vista tipográfico e quanto ao seu acabamento, assim como a imensa quantidade de produções textuais disponibilizadas na mídia digital. Um ponto que eu pessoalmente discordo, é estabelecer um padrão tipográfico como norma de uso em um projeto acadêmico ou científico, pois a mesma fonte que agrada a um pode a mim desagradar, resultando conseqüentemente num processo psicológico e físico que pode salientar desde o desânimo a fadiga ocular. Conforme o autor ainda coloca, sua opinião é que a tipografia deve acompanhar as tendências de acordo com o período em que as mudanças ocorrem, pois o método atual de escrita ou de síntese para a composição da mesma é totalmente diferente de como era em 1900, por exemplo. Logo a estética tipográfica tem um papel determinante para o estímulo da leitura e em minha opinião, padronizá-la pode interferir diretamente neste contexto que acredito ser mais importante do que as normas técnicas para um texto. O fato é que a tipografia é a voz do autor ou o som de um músico posto em uma partitura, afinal ela representa todo o contexto de uma idéia, de um sentimento e até mesmo de um ideal. Por isso que acredito ser importante definirmos alguns conceitos antes de prosseguirmos.
A tipografia também tem o objetivo de solucionar problemas estruturais na linguagem escrita ou no código de sinais, pois “quando se dá nome a um problema é possível encontrar a solução.” A tipografia propicia segundo Robim em seu livro, que a mesma propicia através das fontes visuais, codificadas ou textuais a aquisição do conhecimento e mais ainda, a consciência que estamos em posse do entendimento e de coisas que anteriormente nada significavam logicamente em nossa consciência. Outro ponto culminante a se retratar da tipografia é que a mesma é responsável pela perfeita combinação de arranjos entre texto e imagem, por isso muitos autores divulgam sua responsabilidade na questão estética. 



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