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O autor apresenta Christian Rosenkreutz como fundador da ordem de Rosacruz. Diz-nos que ele é 13º Rosacruz em volta do qual se reúnem os 12 irmãos maiores e que face aos adeptos, ele representa o Cristo cósmico.Mostra-nos os ensinamentos da ordem Rosacruz, de acordo com Corine Eline, seguidora de Max Heidel (que terá sido o escolhido para os dar a conhecer ao mundo).Entre outras coisas diz-nos:Existe uma primeira escola de mistérios menores e uma segunda escola, mais elevada, de mistérios maiores. Há uma inteligência central chamada “o libertador” que as agrupa.Estas escolas não são físicas e não são sociedades secretas. Mas têm uma representação no plano material.As ordens de mistérios são formadas em linhas cósmicas.Os mistérios menores, também chamados iniciações ou expansões da consciência, possuem nove graus (ou sete no sistema séptuplo) e os mistérios maiores possuem quatro graus.Cristo e os apóstolos constituem uma representação simbólica da escola de mistérios. Na Bíblia, temos as sete escolas de mistérios (sistema séptuplo) descritas na mística escalada de Jacob, em que este tem uma visão fantástica (alegoricamente).Existe um quase absoluto desconhecimento das cinco escolas que ensinam os quatro mistérios maiores. Os mais elevados iniciados terrestres, realizam este trabalho e são muito poucos, bem como os seus discípulos.Existem várias esferas na aura da terra: física, astral, espiritual, mental. O plano mental é a inteligência planetária ou a expressão da inteligência divina face à terra. O mundo mental é a ligação entre o espírito e a matéria. Representa o mergulho na matéria para a humanidade e a ascensão ao espírito para o iniciado.Nos nove mistérios de Rosacruz o candidato ascende através de expansão de consciência. Revê toda a evolução da terra e da humanidade e ao fazê-lo desperta em si faculdades e poderes adormecidos, que em épocas passadas a raça humana já possuiu activos, acedendo desta forma à totalidade da experiência. O iniciado é capaz de utilizar em benefício do intelecto, os instintos que o homem perdera ao adquirir a razão. Em simultâneo com os seus sentidos humanos, ele possui um super-instinto, uma vitalidade inesgotável, pela qual o corpo se renova e passa a ter o controlo das forças químicas. Isto está ao alcance do iniciado, que se qualificar nas nove iniciações dos mistérios menores e haja atingido o primeiro grau dos mistérios maiores, estando assim apto a aceder ao “coração da terra” e encontrar o libertador. Porém, é raríssimo um adepto conseguir mais do que uma iniciação numa encarnação e quando tal acontece são recapitulações de um trabalho realizado em vidas passadas. Na iniciação o quarto grau é o acesso ao plano celestial. Certos contactos físicos são quebrados e as relações com o mundo interno tornam-se mais íntimas. No quinto grau obtém-se a santidade. O ego une-se por sua escolha ao espírito (santo) e encara o verdadeiro eu, tornando vivas as palavras que se lêem à entrada dos templos gregos: “Homem conhece-te a ti mesmo”. No sexto e sétimo graus, a personalidade aperfeiçoa-se e toda a palavra e acto contêm uma sabedoria que é eterna. O “self” é absorvido, pelo que há de mais elevado e o discípulo acede à divindade. Os dois últimos graus constituem portais para o trabalho que fará dele um Deus.A fraternidade Rosacruz ensina-nos: que o candidato que complete com sucesso o sétimo grau desenvolve as rosas vermelhas e a rosa branca que florescem no seu roseiral.

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