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A DESCOBERTA DA SEXUALIDADE INFANTIL
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A DESCOBERTA DA SEXUALIDADE INFANTIL

Freud em suas investigações na prática clinica descobriu que a maioria dos pensamentos e desejos reprimidos referia-se a conflitos de ordem sexual localizados na vida infantil, colocando a sexualidade no centro a vida psíquica. Percebeu que as ocorrências desse período da vida deixam marcas profundas na estruturação da pessoa.

Os principais aspectos dessas descobertas foram que a função sexual existe desde o principio da vida; o período de desenvolvimento da sexualidade é longo e complexo até chegar à sexualidade adulta.

Freud postulou as fases do desenvolvimento sexual em:

Fase oral – zona de erotização é a boca,

Fase anal – zona de erotização é o ânus,

Fase fálica – zona de erotização é o órgão sexual,

Latência – caracteriza por uma diminuição das atividades sexuais, um intervalo na evolução da sexualidade,

Fase genital – quando o objeto de erotização ou de desejo não está mais no próprio corpo, mas em um objeto externo ao individuo, o outro.

No decorrer dessas fases vários processos e ocorrências acontecem, eventos como o complexo de Édipo onde a mãe é objeto de desejo do menino e o pai é o rival que impede seu acesso ao objeto desejado.

Freud construiu vários conceitos; para ele inicialmente todas as cenas relatadas pelos pacientes tinham de fato ocorrido, posteriormente descobriu que essas informações poderiam ter sido imaginadas, denominou de realidade psíquica onde o que importa é aquilo que para o individuo assume o valor de realidade mesmo que não corresponda à realidade objetiva. Freud concebeu para o funcionamento psíquico três pontos de vista: o econômico onde existe uma quantidade de energia que alimenta os processos psíquicos, o tópico, considerado como lugar psíquico onde existe um número de sistemas que são diferenciados quanto a sua natureza e modo de funcionamento, e o dinâmico onde no interior do psiquismo existem forças que entram em conflito onde a origem dessas forças é a pulsão. A pulsão é um estado de tem~são que busca através de um objeto a supressão desse estado. O sintoma na psicanálise é uma produção, resultante de um conflito psíquico entre o desejo e os mecanismos de defesa, é ou pode ser o ponto de partida da investigação psicanalítica na tentativa de descobrir os processos psíquicos encobertos que determinam sua formação.
A SEGUNDA TEORIA DO APARELHO PSÍQUICO

Freud em 1920 e 1923 remodela a teoria do aparelho psíquico, introduzindo os conceitos de id, ego e superego, os três sistemas da personalidade.

O id é o reservatório da energia psíquica é onde se localizam as pulsões de vida e de morte e é regido pelo principio do prazer.

O ego estabelece o equilíbrio entre as exigências do id e as exigências da realidade e as ordens do superego, é regido pelo principio da realidade, é um regulador que leva em conta as condições objetivas da realidade. As funções básicas do ego são: percepção, memória, sentimentos, pensamento.

O superego tem origem no complexo de Édipo, a partir da internalização das proibições, dos limites e da autoridade o conteúdo do superego refere-se a exigências sociais e culturais. A função de autoridade sobre o individuo será realizada permanentemente pelo superego. É importante dizer que para a psicanálise os sentimentos de culpa originam-se na passagem pelo complexo de Édipo.

Para compreender alguém é preciso resgatar sua história pessoal que está ligada à história de seus grupos e da sociedade em que está inserida.
MECANISMOS DE DEFESA, OU A REALIDADE COMO ELA NÃO É

Os mecanismos de defesa são processos realizados pelo ego e são inconscientes, ocorrem independentemente da vontade do indivíduo para evitar o desprazer a pessoa suprime a realidade. Existem vários tipo de mecanismos de defesa como o recalque, a formação reativa, a regressão, a projeção, a racionalização. Todos nós utilizamos em nossa vida cotidiana de mecanismos de defesa para nos defender de perigos internos ou externos, reais ou imaginários. O uso desses mecanismos não é patológico, mas distorce a realidade.
PSICANÁLISE: APLICAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS

A principal característica do trabalho psicanalítico é o deciframento do inconsciente e a integração de seus conteúdos na consciência, tem a finalidade de possibilitar ao individuo através do seu auto-conhecimento lidar com seu sofrimento. O psicanalista tem a função de ajudar desmontar as resistências inconscientes que obstaculizam a passagem dos conteúdos inconscientes para a consciência.

O método psicanalítico é usado para desvendar o real, compreender o sintoma individual ou social e suas determinações é interpretativo. Em cada caminho para o acesso ao inconsciente o que vale é a historia pessoal, cada palavra, cada símbolo tem um significado particular para cada individuo, o qual só pode ser apreendido a partir de sua história, que é única e particular.



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