Castro Alves (1847 - 1871)
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Castro Alves (1847 - 1871)
Grande poeta brasileiro Castro Alves autor de “O Navio Negreiro” e militante da causa abolicionista.
Do Blog: www.flechalivros.blogspot.com
Castro Alves nasceu no dia 14 d março de 1847 na localidade de Curralinho. Sua mãe morreu quando ele ainda era jovem e seu pai casou-se novamente em 1862, no mesmo ano em que se mudou para Recife para prestar a prova para o ingresso na Faculdade de Direto , em que foi reprovado. Não podendo fazer o curso gasta o tempo em atividade literárias e culturais. Em 1863 conhece a atriz portuguesa Eugênia Câmara , que tornar-se-ia sua esposa anos mais tarde. No ano seguinte, 1864 consegue passar na Faculdade de Direito de Recife e inicia o curso, porém, logo em seguida seu irmão se suicida. Volta a Curralinho e só retornará para Recife em 18 de março de 1865 na companhia do renomado poeta Fagundes Varela. No ano seguinte seu pai morreu , em 1866. Novamente interrompe temporariamente seus estudos. Para depois retornar no 2° ano da Faculdade de Direito, onde, na companhia de Rui Barbosa funda a Sociedade Abolicionista. Nesse mesmo ano em 7 de Setembro sua peça de teatro “Gonzaga ou a Revolução de Minas” é apresentado me Salvador, para onde viaja junto de Eugênia Câmara, com que por essa época estabelece uma relação amorosa. A apresentação é um sucesso total, francamente pró-abolicionista e pró-republicana, a peça é ovacionada pela platéia e Castro Alves é conduzido triunfalmente.
Segue para o Rio e depois para São Paulo, sempre na companhia de Eugênia Câmara onde volta a estudar na Faculdade de Direito do Largo São Francisco. Um incidente trágico – levou um tiro no pé durante uma caçada – o faria perder o pé, que seria amputado em decorrência de complicações do acidente. Por essa época (1869), sua tuberculose se agrava e se desfaz usa relação com Eugênia. Decide, então, voltar para a Bahia. As enfermidades apenas se agravam, e veio a falecer prematuramente, em decorrência da tuberculose em 6 de julho de 1871, na cidade de Salvador.
Obras:
Poesia: Espumas Flutuantes, 1870; A Cachoeira de Paulo Afonso, 1876; Os Escravos, 1883; Hinos do Equador, em edição de suas Obras Completas (1921); Tragédia no Mar.
Teatro: Gonzaga ou a Revolução de Minas, 1875
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